tag:blogger.com,1999:blog-50922440582087656932024-03-13T08:58:47.258-03:00... More than Words...Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.comBlogger132125tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-37739347989779607312011-03-27T18:15:00.000-03:002011-08-07T23:11:12.558-03:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_l31TaMDQL1M/TIFln0IT9eI/AAAAAAAAAVM/-aGfkhJTPt0/s1600/2833871757_4824cb1b88.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 364px; DISPLAY: block; HEIGHT: 304px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512799153561007586" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_l31TaMDQL1M/TIFln0IT9eI/AAAAAAAAAVM/-aGfkhJTPt0/s400/2833871757_4824cb1b88.jpg" /></a><br /><br /><div></div><br /><br /><div></div><br /><br /><div></div>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-14384758854867488132011-03-19T20:05:00.001-03:002011-03-19T20:05:28.521-03:00Não fala nada, eu leio tuas entrelinhas...O sorriso no seu rosto me faz saber que você precisa de mim como eu preciso de você. Existe uma verdade nos teus olhos, dizendo que você nunca vai me deixar. O toque da tua mão me diz que você vai me segurar onde quer que eu caia. E você diz isso melhor quando não diz nada.<br /><br /><span style="color:#333333;">Ronan Keating, traduzida e adaptada.</span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-53948259217409970082011-03-10T23:51:00.001-03:002011-03-13T19:34:54.060-03:00Tá tudo assim, tão diferente...Não é nada, é que ando precisando do teu corpo em volta do meu. Nem diz nada, não precisa, me abraça, só quero me sentir segura. Fica em silêncio, respira no meu ombro, deixa eu sentir, deixa eu fechar os olhos e sentir, pra eu ver que é de verdade, pra ter certeza que é você. Segura a minha mão e passa os dedos pelos meus cabelos. Não é nada, mas acho que eu só queria você, porque os teus braços me pareceram o melhor lugar...Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-26575728988601078762011-02-27T23:59:00.000-03:002011-03-13T19:35:24.324-03:00Penso...[...]que a gente vai se encontrar de novo, e tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo. há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender a minha luta interna, o porque fugi de você, voltei e tornei a fugir. são coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas - se a gente se encontrar de novo, eu direi delas, caso contrário não será preciso.<br /><br />(Caio F. Abreu, adaptado)Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-67614903134795303802011-02-19T22:49:00.000-02:002011-02-19T22:50:03.376-02:00De quases, não me contento com a metade. Não existe meio termo em mim.É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça. Que coisas são essas que me dizes sem dizer, escondidas atrás do que realmente quer dizer? Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias. Mas confuso, perdido, sozinho, minha única certeza é que de cada vez aumenta ainda mais minha necessidade de ti. Torna-se desesperada, urgente. Hoje eu saí de casa tão feliz, que nem me lembrei que em algumas horas a tristeza bate, me sacode e me faz sentir dores que eu não imaginava que continuavam ali. Fico pensando que nunca mais vai se repetir, é só uma vez, a única, e vai me magoar sempre. Nós nos inventamos um ao outro porque éramos tudo o que precisávamos para continuar vivendo.<br /><br /><span style="color:#999999;">Caio F. Abreu, mon ami.</span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-87768158421287250632011-02-16T21:39:00.001-02:002011-02-16T22:09:01.671-02:00CHEIA DE VAZIOTenho vivido um dia de cada vez. Tomo cinco gotas de floral a cada oito horas e medito duas vezes por semana pra ver se encontro a paz. Mas as minhas noites insones resultam na chata sensação de que continuo no mesmo lugar, mesmo sendo easy e ouvindo música sem letra. Os pés fixados no chão e a mente conspirando com o brilho das estrelas. Ah, gente. Faz algum sentido? Eu que sempre procurei o jeito certo e de repente descobri que sexo sem amor é tão vazio quanto a Bíblia diz. Ao contrário do que possa parecer, eu não sou religiosa. Só estou querendo chegar a seguinte nota: é impressão minha ou os prazeres contemporâneos são frívolos e efêmeros? Não me sinto evoluir. Fui enganada. Fomos. Estamos sendo.Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-11325504819682405792011-01-16T21:40:00.000-02:002011-02-16T21:59:01.803-02:00PROTESTO: A FAVOR DE AMOR VERDADEIRO<div>(Ou nos acostumamos a fingir?)<br /><br />Venho aqui, hoje, para questionar: por que a carência é inimiga do bom-senso? O primeiro que te oferece um sorriso, você cede um espaço. O pouco vira muito e seus valores despencam ladeira abaixo. Neuroticamente, o estômago se entulha de borboletas e você acredita que está apaixonada, pra camuflar o medo da solidão. Sei lá, durmo menos de cinco horas por dia e ainda não descobri o jeito certo, não encontrei as respostas que o meu coração pede. Minha vida acontece aqui, mas vivo nas estrelas. Tão difícil conciliar sonho mais realidade mais esse emaranhado de palavras que me saem agora. A verdade é que exigem demais da gente. E, por consequência, exigimos demais de nós mesmos. Acertar, sempre. Relevar? Jamais. (Não é assim que funciona?). Então fica a idéia de que devemos conhecer os limites do outro mesmo desconhecendo os nossos próprios. (COMO FAZ?). Inventaram de tudo, inclusive o jeito certo de amar. De sentir. De demonstrar afeto. Honestamente, não me encaixo aos padrões. Não caibo no roteiro, não sei ser perfeita. Tenho uma espontaneidade que nunca me deixa, amores que quase não cabem no peito e um sorriso fácil que nem de criança. Não existe hora certa pro meu coração. Quer dizer, até existe: quando o silêncio aqui de dentro grita. Daí tudo transborda. E isso justifica, talvez, o motivo dos meus relacionamentos fracassados. Porque, além de humana, eu sou muito EU. Sempre. Sinto pressa. Sede. Fome. Quando eu quero, eu vou. Mas, olha. Não depende só de mim, não. Vamos de mãos dadas. Me ajuda a desvendar os seus segredos, que eu te ensino a decifrar o meu sorriso. Sonha comigo. Alimentar sozinha é uma droga, persistência digna de autopiedade. E eu não quero sentir pena de mim. Nem quero chorar porque não foi. Não quero te dizer que é amor, se for apenas derivado. Foda-se o mundo e o-que-se-deve-fazer. Sem ensaios e sem prazo de validade: AMEMOS.<br /><br /><strong>PS:</strong> Vem cá, é impressão minha ou as pessoas estão com preguiça de (re)conquistar?<br /><br /><br /><br /><font color="#333333">Por Tainá Facó, adaptado</font></div>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-33639309198726592652010-12-13T21:42:00.003-02:002011-02-16T21:49:25.525-02:00QUERIDO PAPAI NOELDepois de anos adentro sem te escrever, te percebo como minha última válvula de escape. Estou crescendo, papai noel... A vida, pra mim, não é mais um conto-de-fadas. Não sei dizer o quanto regredi, nem sei exatamente o que isso significa, mas tenho certeza de que sonho sem realidade quase não faz mais sentido, perdeu a graça. Deixei muitas verdades sob o tapete, fingi não-ver pra tentar ser um pouco mais feliz... E olha o resultado: estou aqui, feito menina-boba, chorando, igualzinho aquela magrela de dez anos que acordou empolgada no meio da noite de natal e chorou sem parar, desapontada, porque não tinha presente embaixo da cama (lembra?). Sim, papai noel, eu ainda acredito no amor. De um jeito meio torto, cheia de expectativas fracassadas, mas acredito. E porque acredito, hoje resolvi dar menos ênfase a minha antiga paixão - sim, aquela cheia de ausências e silêncios. Um motivo especial? Isso mesmo, quero me entregar sem medo. De olhinhos fechados. Preciso de mais cheiro, toque e reciprocidade. Por isso, confesso, e te prometo que será meu último pedido: preciso de um novo amor. Sem enfeites (e esquece o laço com fita!), eu não sou tão exigente. Mas, por favor, atende minha petição. Por navio. Via sedex. Me envia um e-mail. Qual o endereço? Eu vou até ele, não existe limites pro meu coração. Me manda um amor, papai noel. Que me inspire e me faça ver mais beleza na vida. Um amor que escreva poesias ao me ver dormir, que me ache cegamente a mulher mais linda do mundo. Me manda um amor pra me fazer sorrir mais, que me empreste o ombro nesses dias de dor profunda e noites de solidão. Tenho me sentido tão só, tão carente de colo, carinho e cafuné. Carente de declarações no pé-do-ouvido. De beijo na testa e abraço protetor. Um novo amor me faria bem, papai noel. E eu sei que mereço, me comportei direitinho esse ano, não é? Estudei bastante, passei no vestibular, obedeci meus pais, fiz o dever de casa. Então, façamos um trato: você cumpre o meu pedido e eu te perdoo! (Vê se não me desaponta de novo, vai...)<br /><br /><br /><span style="color:#333333;">Por Tainá Facó, adaptado</span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-9269265749073610612010-11-23T17:15:00.000-02:002011-02-16T21:58:32.153-02:00Permita-se...Às vezes é preciso parar por alguns dias, organizar as gavetas, jogar fora certas lembranças, enterrar algumas memórias, respirar fundo e continuar. Porque se sentir mal faz parte, assim como se sentir plenamente vivo. É preciso parar, reconsiderar os caminhos, rever as atitudes, planejar tudo de novo e seguir em frente. Continuar é uma arte. E superar também. Portanto permita-se parar. Mudar os planos, tentar algo novo ou simplesmente sonhar. E sobretudo não esqueça dos seus sonhos, pois eles são quem você realmente é.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Voltei...<br /><br />Atualizando isso aos poucos...Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-41501804767225524042010-10-21T16:06:00.001-02:002010-10-21T16:06:30.534-02:00Parabéns pra mim!<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Pronto, acabou!Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-23771673061926917762010-09-21T19:08:00.000-03:002010-09-27T19:15:45.449-03:00<div align="center"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_l31TaMDQL1M/TKEXNCR63YI/AAAAAAAAAW4/Q52h5M6DKeI/s1600/guarulhos.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5521720130850708866" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_l31TaMDQL1M/TKEXNCR63YI/AAAAAAAAAW4/Q52h5M6DKeI/s400/guarulhos.jpg" /></a> Guarulhos, 2010. Todo mundo odeia dia de neve! ¬¬'</div>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-82606878283224053122010-08-15T11:42:00.002-03:002010-08-15T11:49:31.926-03:00Escolhas de uma vidaA certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".<br /><br />Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.<br /><br />Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". <br /><br />Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.<br /><br />As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...<br /><br />Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.<br /><br />Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.<br /><br />Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.<br /><br />Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-41550512357272925022010-07-15T21:10:00.000-03:002010-08-01T21:11:09.380-03:00EscapatóriaUm dia de semana qualquer, movimentado e caótico na metrópole. Um dia comum. Ele chegou na estação a pé, seu trabalho era a poucas quadras, comprou um café e sentou-se. Precisava relaxar, fora um dia cansativo e estressante. Como todos os outros dias, pensou ao lembrar de sua semana agonizada. não pensou por um momento, deixo a mente e sua visão vazia, era bom se sentir assim. Logo, preparou seus planos quando chegasse finalmente em sua casa. Descansar, a única palavra que estava em sua cabeça. Suspirou. Abrir a porta, esticar os sapatos, assistir alguns jogos e notícias e depois folhear algum de seus bons livros que mantinha sempre na cabeceira da cama. Esse era seu descanso. <br />Há alguns metros dali, em pé, vendo uma multidão de pessoas, se encontrava uma garota com uma boina azul. Estava pensativa, remexendo o pontinho brilhante que rodeava seu dedo. Uma aliança. Ainda não acreditara que estava assim, noiva. Noiva, a palavra mostrou o significado finalmente em sua mente. Arrepiou-se. Era mágico e assustador. Estava incrédula com sua insegurança, Esta foi sua decisão, repetia a todo momento, talvez assim mantinha o sentimento de indecisão e insegurança afastado de sua confusa mente.<br />O trem chegou.<br />Ele se levantou calmamente, não queria ter pressa. Antes de embarcar, ao olhar despreocupadamente para os lados. A viu. Do seu mesmo jeito, linda e encantadora, porém sua áurea estava repleta de confusão. Parou, não queria entrar, queria ir até ela e dizer que tudo o que dissera e o que fizera foi tudo um engano, um erro bobo. Seu sentimento ainda estava vivo, depois de todos aqueles anos. Estava imobilizado.<br />Por um segundo, ela deixou de olhar a pequena aliança em seus delicados dedos, respirou fundo, Levantou a cabeça e abriu os olhos. viu o que não esperava. Seus olhos encontraram os dele. Seu coração a traiu, bateu mais forte do que ela mesma pudesse aguentar. Por que isso? Reprimia seu coração. Naqueles olhos negros via tudo o que teve e perdeu. tudo que queria agora, naquele momento. Ele era sua escapatória seu efúgio. Ele pensava o mesmo, não podia ficar parado, andava até ela, tentando esquecer tudo o que acontecera, ela seria a solução de sua vida pacata.<br />Ela desviava o olhar, abriu levemente a boca, incrédula. Cabeça no lugar, virou-se e seguiu em frente, entrou no primeiro vagão que viu pela frente, não queria ver seu efúgio sobressaltar.<br />Apertou os passos, mas o trem já havia partido. Ela se fora, pensou olhando a pela janela.<br />Desistiu, botou as mãos no bolso e seguiu em frente, já havia tido sua oportunidade, mas como todas as coisas de sua vida, deixou escapar. Entrou no trem. Chegou em sua casa, assistiu jogos e noticias. Folheou alguns livros. Tudo estava normal, só ela que jamais estaria ali.Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-77972554459853246012010-07-03T10:42:00.007-03:002010-08-15T10:55:57.031-03:00Mães más.<div align="left"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_l31TaMDQL1M/TGfwi-mjFtI/AAAAAAAAAUU/aLNZoV0vFnk/s1600/nos.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 284px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505633553194620626" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_l31TaMDQL1M/TGfwi-mjFtI/AAAAAAAAAUU/aLNZoV0vFnk/s320/nos.jpg" /></a><em><span style="color:#333333;"><span style="font-size:78%;">*Na foto, meus irmão Thiago, Hellen (da esquerda pra direita) e eu</span><br /></span></em></div><div align="left"><br />Achei esse texto tão lindinho... Na hora que li, lembre do 'monstro' da minha mãe, ela é igualzinha a essa mãe que foi descrita... Então resolvi postar aqui, enquanto a inspiração não vem:<br /><br /><br /><em>Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: </em></div><div align="left"><em><br />- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão. </em></div><em><div align="left"><br />- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. </div><div align="left"><br />- Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".<br /></div><div align="left">- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos. </div><div align="left"><br />- Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos. </div><div align="left"><br />- Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.<br /></div><div align="left">- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.<br /><br />Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer: </div><div align="left"><br /></div><div align="left"><strong>- "Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo".</strong><br /><br />As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos à toda hora (ligava no nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails). Era quase uma prisão! Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia, que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil". Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. <strong>FOI TUDO POR CAUSA DELA</strong>! Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos <strong>"PAIS MAUS</strong>", como ela foi. Este é um dos males do mundo de hoje: <strong>NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS</strong>!</em><br /><br /><span style="color:#333333;">Carlos Hecktheuer</span>.</div>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-2686117834953020672010-06-27T21:08:00.000-03:002010-08-01T21:09:13.281-03:00DE REPENTEIsso era tudo o que eu precisava no momento. Depois de caminhar num lugar estranho durante toda a tarde, depois de ver tantas arvores balançando com o vento, de ver pássaros voando pra lá e pra cá, de sentir a brisa na minha pele, de ver aquele céu tão azul, de ver aquele sol, e de ter saído sem dar explicações, sem ter deixado algum bilhete, e sem celular. <br />Eu fugi por uma tarde toda a procura de uma única coisa: paz. E eu a encontrei e coloquei dentro de mim. Não me senti só, nem melancólica, e nem com aquele espírito de nostalgia. Me senti feliz até. Sabe quando uma criança passa a tarde toda no parque se lambuzando de sorvete? Me senti assim. Acredita que eu me peguei sorrindo pro nada? Coisa mais estranha isso. Estranha e boa. Aos poucos tudo esta voltando pro seu devido lugar - se é que isso existe -, pedaços de mim estão voltando e se encaixando. Eu perdi muito de mim, e agora só estou recuperando o meu 'eu'. Tão bom isso. Tão bom se encontrar e estar em paz. Tão bom encontrar a tranqüilidade, a serenidade, e a claridade em coisas tão simples. <br />Hoje eu fui uma criança que se divertiu consigo mesma e se lambuzou do que tanto estava almejando. E que a minha vida seja sempre assim, tão doce.Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-29547119262864264322010-06-22T16:29:00.001-03:002010-06-22T16:31:03.038-03:00Nada é muito quando é demaisDizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde.Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais...Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-87031900782617949192010-06-20T21:15:00.005-03:002010-08-23T19:54:00.152-03:00Você NÃO podia ter me abandonado...<div align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_l31TaMDQL1M/THL78D1oTLI/AAAAAAAAAVE/vjnxKLjFZ6w/s1600/Pritty,.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5508742303468506290" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_l31TaMDQL1M/THL78D1oTLI/AAAAAAAAAVE/vjnxKLjFZ6w/s320/Pritty,.jpg" /></a> <em><span style="font-size:78%;">(Quando eu achar uma foto com ela bem peludinha e mais bonitinha eu posto aqui)</span><br /></em><br /><br /><div align="center"><div align="left"><em><strong>'' Não sei porque você se foi, quantas saudades eu senti, e de tristezas vou viver e aquele adeus não pude dar...Você marcou na minha vida; Viveu, morreu na minha história Chego a ter medo do futuro e da solidão que bate em minha porta, eu corro fujo desta sombra em sonhos vejo este passado... E na parede do meu quarto, ainda está o seu retrato... E eu! Gostava tanto de você, Gostava tanto de você...''</strong></em><br /><span style="font-size:78%;">Gostava Tanto de você / Édson Trindade</span><br /><br />'' <em><span style="color:#666666;">É estranho chegar em casa e não ter nada pulando na perna tentando desfiar sua meia ou rasgar sua calça...<br />É estranho passar no corredor da cozinha e ver que o potinho com agua, um com ração e outro com leite (sim, leite, ela era viciada em leite) não estão mais ali...<br />Mexer no micro ondas, panela, prato, ou em qualquer outra coisa que lembre COMIDA e não ouvir o barulho das patinhas correndo...<br />Andar pelo corredor e ver que não tem ninguém pedindo pra ir pra rua tomar sol...<br />Varrer a casa e não ter ninguém querendo brincar com a vassoura...<br />Colocar o carro na garagem, abrir a porta e ver que não tem ninguém pedindo pra entrar e deitar no banco...<br />Sentar na mesa ou em qualquer outro lugar pra comer, olhar pra baixo e não ver ninguém pedindo um pedaço...<br />Ir dormir e não sentir o peso em cima do cobertor, ou ninguém pedindo pra entrar em baixo da sua coberta em plena 3h da madruga...<br />Não ter ninguém pra você apertar, brincar, correr pelo quintal...<br />Não ter mais ninguém pra assistir TV com você em plena 12h em baixo do cobertor...<br />É estranho olhar em baixo da cama e saber que não vai ter nada alem de sapatos...<br />E perceber o quão grande é sua casa sem ela!<br />E o mais estranho é tentar acostumar-se que tudo isso não vai mais acontecer...<br />E que sua melhor companhia de todo os dias em 13 anos não vai voltar mais!</span></em> ''<br /><br /><br />Mesmo depois de 1 anos, as lágrimas ainda insistem em brotar dos olhos. Ainda tenho a sensação de que a qualquer momento ela vai aparecer pela porta do meu quarto e arranhar minha perna pedindo pra sair.<br /><br />Sinto saudades, e por mais que ninguém entenda, ela sempre foi minha melhor companhia, meu melhor em tudo!<br />É insubistituivel, por mais que o tempo passe nunca vou esquece-la...!<br />Você não podia ter me abandonado!<br />Saudades Pry...</div></div></div>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-66446297563697154592010-06-19T20:50:00.000-03:002010-06-19T20:51:00.713-03:00FragmentosEu preciso falar porque certa vez me disseram que falar salva. Mas e tudo que já foi deixado para dizer mais tarde? Como eu organizo essa bagunça sem derrubar as estantes? Como é que se coloca em palavras um sentimento que se acumulou tanto que não há nada para ser dito?<br />(...)<br />Vou dizer que eu estou infeliz? Que, pior do que isso, tenho sido infeliz?<br />(...)<br />Que, quando acabam as piadas, há um ser humano se sentindo terrivelmente sozinho aqui? Que estou inconsolável, sem ver motivo em nenhum dos meus movimentos?<br />(...)<br />mas por trás desse caderno de exercícios há um ser humano esgotado de tanta frieza. Um ser humano que oferece tudo o que tem sempre que pode, e até quando não tem, e até quando não pode, e de volta espera um pouco de paz, mas não encontra.<br />(...)<br />As minhas feridas estão todas abertas e ninguém tem o menor pudor ao passar os dedos sujos nessas fendas, ou o menor trabalho de me ajudar a estancar o meu sangue: sou eu, mordendo o travesseiro, molhando o pano com álcool, desinfetando os cortes, gritando sozinha no chão do banheiro.<br />(...)<br />Eu agora que aprenda e viver com o que sobrou de mim: perdi a guerra. O perdedor nunca merece nenhum auxílio. O perdedor não merece sequer um olha de pena (nem pena, o pior dos sentimentos!), sequer uma mão estendida. O perdedor tem apenas de pagar a conta, apagar a luz e fechar a porta atrás de si, fingindo que sobreviveu.<br />(...)<br />E agora? O que eu faço? Continuo esperando? Ou apenas escrevo milhares de palavras sem nexo? Sem nexo e sem cor, apenas crendo que talvez escrever também salve. Pelo menos jamais poderão prender minha mão como me amordaçaram a boca, para não me ver gritando, cuspindo ódio, fogo e veneno.<br /><br /><br /><br /><span style="color:#333333;">por Junhos, adaptado.</span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-29390321768507365752010-06-15T21:06:00.000-03:002010-08-01T21:08:21.146-03:00DAY AFTER DAYE enquanto o mundo ferve lá fora, eu fervo aqui dentro, no meu canto, no meu mundo. Enquanto as pessoas estão a procura de algum desejo para satisfazer, sonhos a realizar, ou apenas cumprir a tarefa do dia-a-dia, eu estou aqui, apenas, pensando e tentando escrever algo. Mas eu não tenho nada a falar, nada a compartilhar. Hoje estou aqui, na frente do computador, uma chicara de café do lado, com o cabelo desarrumado, de óculos, com um pensamento longe, tão longe que não sei aonde, e uma saudade apertando o peito, uma preocupação e o medo do futuro, que já chegou. São dias iguais.Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-17719607689241410162010-06-15T18:41:00.000-03:002010-06-22T18:43:23.664-03:00Procura-se um título para sentimentos sem nomeOlha, venho revirando minha vida ao avesso à procura de uma maneira de me adequar ao mundo. Uma maneira que, sei lá. Doa menos. Porque do jeito que eu tô levando não dá. Não é fácil se sentir perdida, deslocada e enfiada onde não te cabe. Passo infinitas noites em claro pensando em como me sair dessa. Mas descobri que pra isso eu teria que, primeiramente, me sair de mim. E eu não sei se estou disposta a lutar por incertezas. Certo que nada na vida é estável, mas enquanto ainda tenho um coração, eu deveria mesmo era continuar tentando. O problema é que eu também cansei de tentar. Cansei de tentar e de escrever coisas tristes. Não quero que você sinta pena de mim. Eu só queria ser compreendida. Mas como essa necessidade tem me desapontado, ficar sozinha tem me feito um bem enorme. A verdade é que não me cabe mais o peso de falsas companhias e de falsos sorrisos. De falsidade a minha gaveta tá cheia, ó: transbordando. Ah, e eu não estou triste. Não, não estou. Acredite, hoje em dia não é mais tão difícil aceitar, apesar de ainda doer. Ontem tomei um porre e acordei com uma ressaca daquelas. Não que eu precise de uma ilusão pra ser feliz. Mas se a realidade não me contenta, eu invento a minha própria.<br /><br /><span style="font-size:78%;color:#333333;"><em>Por Tainá Facó, adaptado.</em></span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-89867722461547897072010-06-10T18:49:00.000-03:002010-06-19T21:34:52.059-03:00Reminiscências que atravancam a vidaHá momentos que são especiais. Únicos. Que ficam gravados à fogo na memória de modo que nunca se esquece. Perfeitos dentro de toda a imperfeição em que a vida se apresenta. Há, também, pessoas que nos fazem sentir assim. Que nos proporcionam esses momentos e nos fazem sentir felizes.<br />Mas a felicidade é, assim como tudo na vida, efêmera. E esses momentos, por mais intrísecos que estejam, não voltam. Principalmente quando se começa a pôr tudo em cheque e a suscitar dúvidas sobre o que realmente se sente. E não vale a pena agarrarmo-nos a momentos perfeitos, aos fiapos de tempo. É melhor guardá-los com carinho na memória e ater-nos ao presente pra não abdicar da felicidade e do futuro por causa deles.<br />Outros momentos virão. Com outras pessoas, noutros ciclos, com tamanha felicidade e perfeição, se possível. O que não posso me permitir fazer, é deixar de viver a vida por estar algemada a um pretérito-perfeito. Não devo negar o que sinto hoje por querer sentir o que sentia outrora. Não serei feliz enquanto estiver presa a algo que me sufoca e me limita.<br />É preciso ter coragem para cortar amarras e seguir em frente. E não ter medo de agarrar novos momentos, novas felicidades, novas pessoas. Com as duas mãos. E deixá-las partir sem remorso, conforme exigir a circunstância.<br />Minha paciência já não é muita. E brincar de gato e rato já deu no saco...Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-53886666237985984092010-06-01T17:08:00.002-03:002010-09-13T18:41:00.729-03:00Das melhores coisas do mundoOntem enquanto esperava a hora do filme "As melhores coisas do mundo" no shopping próximo à faculdade, enquanto comia minha massa preferida com manjericão, enquanto ouvia a versão perfeita de "De Fé... por Engenheiros do Hawai", eu pensei em você, em como você sempre mantinha tudo nos trilhos – minha insanidade e minha mania de sempre querer tudo do meu jeito. Bateu tristeza, saudade e outras mil coisas que eu nem sei o nome, então eu vi uma menininha usando um vestido de mãos dadas com o seu pai e antes que as lágrimas viessem aos meus olhos eu lembrei que mais que cinema, massa com manjericão ou "De Fé...", você foi e sempre será uma das melhores coisas do meu mundo – e sorri.<br /><br /><br /><br /><span style="color:#333333;">Paula Fernandes, adaptado</span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-54391646596402578842010-05-31T17:18:00.003-03:002010-06-01T17:03:33.459-03:00Desejos...Desejos, o que são desejos? Pode ser aquela vontade louca de comer chocolate ou de consumir a alma de alguém. Pode ser aquela sede de Coca-Cola ou a sede daquele beijo, em plena quinta-feira. Desejar, ter desejos. O que eu desejo?<br />Quero ter meu coração completo, completo de amor, ternura e felicidade. Quero ter uma mente vazia de problemas, quero ter pensamentos limpos. Quero ter abolição de certos sentimentos. Pelo fim do ciúme, já! Quero ter sonhos lindos, longe de pesadelos sobre o passado. Quero ter um abraço gostoso. Quero ter um beijo de desejo. Quero um beijo simples e terno. Quero um beijo carinhoso e amável. Quero um beijo lento, lindo assim como aqueles de cinema. Quero um abraço, depois da saudade. Assim, eu a esmago de vez! Quero um abraço, daqueles confortáveis, que fazem nos sentir protegidas. Quero um abraço, bem forte com giro lá no alto.<br />Quero seu carinho, quero você alisando meu rosto, meu cabelo. Quero você olhando nos meus olhos, e quero decifrar no seu olhar o amor que você sente. Quero uma tarde gostosa, eu e você num “lócus amenus” , quero eu e você debaixo de uma árvore, com música romântica e algum doce. Quero você nas fotografias.<br />Quero você naqueles passeios mais bobos, onde me sinto única e completa. Quero você nas declarações de amor a moda antiga. Quero você naquela quebra de rotina. Quero você, por mais simples que seja. Quero você tentando me fazer feliz de um modo diferente, e inusitado.<br />Quero você, sim VOCÊ! Me fazendo Feliz. Me amando inteiramente.<br /><br /><br /><br /><span style="color:#333333;">Por Debora Alencar, adaptado</span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-58793813216847854072010-05-25T17:13:00.000-03:002010-06-01T17:14:15.522-03:00Mas, o abraço dele era porta fechada.Porque o abraço dele era porta fechada. E nem todas as armas e armadilhas podiam alcançá-la dentro daqueles braços. O mundo e o medo ficavam lá fora. E os pensamentos que sussurravam ameaças ao pé do ouvido iam silenciando a cada batida do coração. Dele, que era dela. Quando algum sentimento perigosamente falava mais alto, ela o apertava ainda mais forte, como se tentasse atravessar de uma pele pra outra e deixar a sua vida ali, perdida na dele.<br /><br /><br /><br /><span style="color:#333333;">Briza Mulatinho.</span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5092244058208765693.post-79209103986572235842010-05-22T17:07:00.000-03:002010-06-01T17:08:14.695-03:00Vou te contar, não é facil nãoNão tem sido muito fácil, mas eu tento. Juro que tento: acordar, tomar café da manhã, ver as notícias matinais enquanto me arrumo e sair para mais um dia. Mas é que tantas coisas me bombardeiam ultimamente, que eu tenho que escrever para não explodir, ou pior, implodir. Eu só queria ficar quietinha sabe? Lendo meus livros, ouvindo minhas músicas e me dedicando aos meus projetos. Só isso. É pedir muito querer tocar a vida pra frente, aprender mais e comer pizza no sábado à noite? Hein? Eu não quero saber de novela, futebol, fofoca de ex-BBB ou sobre a garota do trabalho que finge que adora a chefe, mas que na verdade só quer ser promovida. Eu não tenho tempo para essas coisas, não tenho tempo pra gente sem cultura que não lembra nem qual foi o último livro que leu (se é que já leu algum). Não tenho tempo pra falsidade e egoísmo. Eu só quero limpar minha alma dessas coisas inúteis, livrar meu tempo de pessoas que não somam e esquecer as coisas banais que vejo por aí todos os dias. Cansa, mas eu vou levando, deixando pra lá, esquecendo, fingindo que não é comigo e que o mundo é assim mesmo – essas coisas, porque só assim eu posso colocar meu plano em prática. Estou tentando todos os dias. Tentei anteontem, ontem e hoje. Tentarei amanhã, juro. Amanhã eu vou acordar, respirar fundo e começar tudo de novo. Acreditar de novo.<br /><br /><br /><span style="color:#333333;">Paula Fernandes, adaptado.</span>Stephaniehttp://www.blogger.com/profile/05254719881281142491noreply@blogger.com0