quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Solidão

Por Carlos Tronco

Tenho no oco das minhas mãos, o vazio do mundo em que respiro.
Nada se ainda menos cores; linhas de vida sonha das mais que verdadeiros amores.
Imagino que no vazio cabe tudo.
Até Venus a estrela da madrugada e outros doces pensares.
Sera caso para abraçaras palmas das mãos para que o milagres e concretize ?
Acendo uma vela e deixo no vazio a vela arder.
Quem sabe!
Tudo pode acontecer.
A cera corre e no queimar da pele das mãos que a recebem com carinho, lembra que o vazio também doi.


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