quarta-feira, 29 de abril de 2009

O que fazer?!

Ainda não sei o que fazer. O que fazer com a falta que você me faz. O que fazer com a saudade que me abraça todas as noites. O que fazer com esses dias lindos de sol. O que fazer com aqueles dias deliciosos de chuva. O que fazer comigo. O que fazer sem você. O que fazer com meus pensamentos que não cessam. Nem de dia. Nem a noite. Pra eles não existe final de semana ou feriado. Continuo sem saber o que fazer com essa vida que eu acho muito injusta. Injusta em ter feito com que eu escolhesse(mesmo sabendo que eu não tinha outra opção) me afastar de você. Injusta em não abrir meus olhos para ver o mundo de oportunidades que brilha aqui na minha frente. Injusta em não iluminar cada passo que eu insisto em dar rumo à escuridão. A vida segue injusta comigo porque eu sigo injusta com ela. E nessa vida cheia de falta de explicações e injustiças, eu vou me perdendo. E seguindo. E procurando a luz que dizem brilhar no fim do túnel.

terça-feira, 21 de abril de 2009

''Não adianta esperar atitude de quem não tem...
Não é ele quem vai estar lá quando você precisar...
Não adianta esperar pelo trem que já passou...
Um dia eu paro você, vou te fazer enxergar...
Abrir seus olhos e fazer você enxergar quem eu sou...
Abrir seus olhos pra você gostar de mim como eu sou...
Acordar para ver que eu só te quero bem...
Deixa a chuva te avisar que o sol vai brilhar pra você...
Eu pude contemplar sua beleza enquanto você sorria...
Eu que não sabia que o amor era simples e pleno...
Fico feliz de estar vivendo e aprendendo...
Então deixa a chuva te avisar que o sol vai brilhar pra você...''

Abrir seus olhos - (C.B.Jr.) ♥

domingo, 19 de abril de 2009

Felicidade em Celofane

Há algum tempo, numa conversa, um amigo me fez uma pergunta um tanto peculiar: ele me perguntou por que a felicidade não pode ser como bombons, desses que a gente enfia na boca um atrás do outro, que dão satisfação imediada e que principalmente são fáceis de se conseguir. No começo eu concordei com ele, mas depois que eu pensei melhor, cheguei a outro ponto de vista. A questão é que bombons são ótimos, fazem um bem danado quando a gente come. Mas, se enfiássemos um atrás do outro na boca, como seria? É claro que o gostinho de chocolate ia ser um ótimo companheiro no começo, em seguida já seria um gosto conhecido e por fim, acabaria por nos enjoar. Iria enjoar de uma forma que não ia dar pra suportar nem o barulho do papel celofane, sem contar que depois de um tempo ia passar a fazer mais mal do que bem, engordando e estragando os dentes, porque tudo que é excessivo acaba enjoando. Bombons são para se comer de vez em quando, quando formos crianças bem comportadas e merecermos alguns de sobremesa, ou quando quisermos tirar algum gosto ruim da boca. Só assim para se aprender o valor do bombom. Dessa forma, não se aprende somente a sentir o gosto doce dominar a boca, destruindo qualquer vestígio de amargo, aprende-se também a apreciar o brilho encantador do papel enquanto a embalagem é aberta lentamente, o calor crescente depois da primeira mordida e a maneira como fazemos de tudo para o gosto não ir embora depois que terminamos. Com a felicidade é do mesmo jeito: se a tivermos em tempo integral, esqueceremos a sensação boa de sentir a felicidade nos invadir.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Olhava pela janela, o céu azul acinzentado com nuvens meio esfareladas pelo vento. Pelo ângulo que olhava, tinha até uma certa beleza, analisando os contrastes de luzes, sombras e cores. Suspirou, soltando ar e contrubuindo para a atmosfera de cansaço que pairava ao seu redor. Ela mesma não se sentia assim tão cansada, mas acreditava que tanta gente naquele mesmo estado de espírito acabava a influenciando de alguma forma. Tanto que toda a vez que entrava em um ônibus tinha vontade de poder sumir, tamanha a raiva que havia pego daquela atmosfera, aquele ar parado, de todas aquelas pessoas que ela nem sequer conhecia e já tinha um sentimento ruim, era inevitável. Sentiu-se mais pecadora do que nunca naquele momento e ainda assim sentiu a vontade costumeira de descer no próximo ponto e ir andando pra casa. Distraiu-se com o cenário que tantas vezes já tinha visto de diferentes ângulos. Queria poder sumir, pensou novamente. Afundou um pouco mais na poltrona tentando não calcular quantas mil pessoas teriam sentado no mesmo lugar em que ela estava, seria pior. Olhou para uma placa luminosa que nunca havia reparado, um dentista, ela supôs. Não enxergava bem de longe, então tinha que ficar com suposições as vezes. Ignorou um moleque que lhe fazia gracejos na esquina de uma rua e rezou para que o semáforo ficasse verde novamente. Se pudesse, mataria todas aquelas figuras que lhe apareciam. Depois ficou pensando desde quando tinha desenvolvido uma mente tão psicopata e irritada. Sorriu de leve, enquanto escondia a risada com uma tossida, para ninguém acusá-la de loucura precoce. Pensou nas coisas que havia abandonado, pensou em quem tinha a deixado. Levantou-se, pegando suas coisas e vendo se não havia abandonado nada pelo caminho. Desceu daquele antro de melancolia e pensamentos obscuros e proibidos e respirou fundo, como que para trocar o ar mais rapidamente. Tomou seu caminho, olhando pro céu. Era apenas mais um dia, um dia comum em que sua mente divagava absurdamente no caminho para casa.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Quando comecei a escrever, que desejava eu atingir? Queria escrever alguma coisa que fosse tranqüila e sem modas, alguma coisa como a lembrança de um alto monumento que parece mais alto porque é lembrança. Mas queria, de passagem, ter realmente tocado no monumento. Sinceramente não sei o que simbolizava para mim a palavra monumento. E terminei escrevendo coisas inteiramente diferentes.”


Tantas pessoas ao redor
Falsos avisos, falsas palavras e falsos amigos...
Quando precisamos
Nós sabemos com quem contar...

Omissão, seria uma forma de mentir...
Se você não pode falar com seu amigo
Fale comigo...

Tudo tem seu efeito...
Com você não seria diferente
Omitir é pior que mentir...

Fazer com que as pessoas pareçam idiotas ao ver de quem sabe a verdade
Isso não é direito seu...
Mas, se torna melhor quando você sabe que todos te olham como idiota na história...
E você começa a ver que o idiota não é você...

Falsas conversas...
Falsos amigos...
Falso convívio...

Vamos bater palmas para a falsidade
Aquela que habita o carater de muitos
Muitos que se parecem amigos...
Hoje organizei meus sonhos em seqüência e prioridades!
Descartei amores duvidosos, amores feitos de promessas camufladas sob o manto da manhã
que nunca acontece, por medo, covardia, comodismo, insegurança ou, sei lá ...
Não quero mais enigmas que devoram minhas expectativas
Nem a face enrugada da tristeza refletida no meu espelho
Quero recriar a canção da minha vida em notas de alegria e resgatar o projeto da menina que era feliz e sabia

Hoje disse adeus às promessas construídas em séries e abandonei as utopias feitas em cerâmicas que trincaram
Não mais emprestarei minha alma a moldes disformes
Nem usarei as lágrimas para umedecer o barro sem arte
Não quero o martírio de um paraíso do outro lado do muro
Nem um mapa para que eu siga pistas de potencial vitória
Quero a felicidade beijando minha boca com sofreguidão
E o amor presente fazendo bagunça no meu coração ...

Vou ficar fora por uma semana...
Época de provas na faculdade... pela manhã e a noite... Tá foda!
Entããão to indo estudar!

Até mais!