segunda-feira, 31 de maio de 2010

Desejos...

Desejos, o que são desejos? Pode ser aquela vontade louca de comer chocolate ou de consumir a alma de alguém. Pode ser aquela sede de Coca-Cola ou a sede daquele beijo, em plena quinta-feira. Desejar, ter desejos. O que eu desejo?
Quero ter meu coração completo, completo de amor, ternura e felicidade. Quero ter uma mente vazia de problemas, quero ter pensamentos limpos. Quero ter abolição de certos sentimentos. Pelo fim do ciúme, já! Quero ter sonhos lindos, longe de pesadelos sobre o passado. Quero ter um abraço gostoso. Quero ter um beijo de desejo. Quero um beijo simples e terno. Quero um beijo carinhoso e amável. Quero um beijo lento, lindo assim como aqueles de cinema. Quero um abraço, depois da saudade. Assim, eu a esmago de vez! Quero um abraço, daqueles confortáveis, que fazem nos sentir protegidas. Quero um abraço, bem forte com giro lá no alto.
Quero seu carinho, quero você alisando meu rosto, meu cabelo. Quero você olhando nos meus olhos, e quero decifrar no seu olhar o amor que você sente. Quero uma tarde gostosa, eu e você num “lócus amenus” , quero eu e você debaixo de uma árvore, com música romântica e algum doce. Quero você nas fotografias.
Quero você naqueles passeios mais bobos, onde me sinto única e completa. Quero você nas declarações de amor a moda antiga. Quero você naquela quebra de rotina. Quero você, por mais simples que seja. Quero você tentando me fazer feliz de um modo diferente, e inusitado.
Quero você, sim VOCÊ! Me fazendo Feliz. Me amando inteiramente.



Por Debora Alencar, adaptado

terça-feira, 25 de maio de 2010

Mas, o abraço dele era porta fechada.

Porque o abraço dele era porta fechada. E nem todas as armas e armadilhas podiam alcançá-la dentro daqueles braços. O mundo e o medo ficavam lá fora. E os pensamentos que sussurravam ameaças ao pé do ouvido iam silenciando a cada batida do coração. Dele, que era dela. Quando algum sentimento perigosamente falava mais alto, ela o apertava ainda mais forte, como se tentasse atravessar de uma pele pra outra e deixar a sua vida ali, perdida na dele.



Briza Mulatinho.

sábado, 22 de maio de 2010

Vou te contar, não é facil não

Não tem sido muito fácil, mas eu tento. Juro que tento: acordar, tomar café da manhã, ver as notícias matinais enquanto me arrumo e sair para mais um dia. Mas é que tantas coisas me bombardeiam ultimamente, que eu tenho que escrever para não explodir, ou pior, implodir. Eu só queria ficar quietinha sabe? Lendo meus livros, ouvindo minhas músicas e me dedicando aos meus projetos. Só isso. É pedir muito querer tocar a vida pra frente, aprender mais e comer pizza no sábado à noite? Hein? Eu não quero saber de novela, futebol, fofoca de ex-BBB ou sobre a garota do trabalho que finge que adora a chefe, mas que na verdade só quer ser promovida. Eu não tenho tempo para essas coisas, não tenho tempo pra gente sem cultura que não lembra nem qual foi o último livro que leu (se é que já leu algum). Não tenho tempo pra falsidade e egoísmo. Eu só quero limpar minha alma dessas coisas inúteis, livrar meu tempo de pessoas que não somam e esquecer as coisas banais que vejo por aí todos os dias. Cansa, mas eu vou levando, deixando pra lá, esquecendo, fingindo que não é comigo e que o mundo é assim mesmo – essas coisas, porque só assim eu posso colocar meu plano em prática. Estou tentando todos os dias. Tentei anteontem, ontem e hoje. Tentarei amanhã, juro. Amanhã eu vou acordar, respirar fundo e começar tudo de novo. Acreditar de novo.


Paula Fernandes, adaptado.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pai...

'' ... Pode crer, eu tô bem, eu vou indo, tô tentando, vivendo e pedindo com loucura pra você renascer...''

E quando a saudade insiste em chegar perto de mim, imagino que você está aqui...
A Saudade dói demais, machuca tanto que chega me deixar sem ânimo, e neste dia todo sentimento de tristeza se multiplicam mais e mais...
E nestes 11 anos sem te-lo por perto, não existem palavras pra descrever a falta que ele me faz!
Sei que a distância é eterna, mas nunca me fará esquecer o quanto me amou e o quanto o amei!

Como eu o queria comigo, como ele faz falta...
Eu só queria você de volta, PAI.


Eu te amo ♥.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Um breve adeus ao pesimismo

Depois de então deixar transbordar um pouco dessa ausência atordoada e, exagerada, num outro dia, pós maré-alta, por que não: otimista. Copo duma metade muito cheia de ânsias, lugares vazios de companhia boa, e um carinho mal acabado; tudo que se tinha para sentir ainda pela frente, e estancou. Depois de jorrar quase todo esse líquido exasperado e químico, deixar a vida ir indo, à mercê de felicidades, volta-se a sorrir frente à bebezão bonito, ou um filhotinho de cão Pequinês. A cota de otimismo deve ter voltado, pela consciência dos erros, e de que todo ser é quase humano, e erra. Me dei a liberdade de exalar toda a minha melancolidade num só dia, extravasar toda essa angústia que vinha aumentando, e eu camuflava. Acordei então, regenerada; cabeça no lugar e razão no coração. Tentativas de controlar essa doença que é a minha oscilação de humor, quase que contagiosa aqui em casa. Genética, pode ser. Essa junção do sangue quente libanês e a teimosia indiana devem ter apimentado o temperamento dos três filhos geniosos que geriram, mesmo que na terceira ou quinta geração. Aos poucos, tudo mais aceso, ainda que à meia-luz, e venha ganhando claridade gradualmente. Reconheço já meus erros tão de perto, e com as peças desse dominó atemporal se montando, detalhe revisto pós detalhe, a consciência de que minha oferta seja talvez proveitosa demais, e os caminhos, refeitos, a ciência ainda não nos brindou com volta no tempo. Por mais que eu tente, e me esforce, as minhas escolhas já foram feitas. As estradas estão abertas, livres, e ainda assim, mil opções de rotas e trajetos, destinos. Tais que, fazem minha cotação cair, e em baixa, tão insegura, apática e silenciosa, essa desvalorização com poder de magnetismo, capaz de afundar e ferir ainda mais os restos e partículas que insistem na vida, no esforço, na tentativa. O quase resultado dessa análise comportamental, é de que: tudo não passou de um orgulho, na hora mais imprópria pra essa história toda. Avião que decola, vôo alto, e inesperadamente, queda aprubta, onde os que sobrevivem são agora pedaços de tudo, aniquilados, separados, procurando seus semelhantes. Cozinhar, ela capricha; se cuida como ninguém e pratica ainda desefa pessoal. Rir, então. O único papel vago, nesse monólogo onde interpreto todos papéis possíveis, desde babá-irmã, filha-responsável, cozinheira-nas-horas-vagas, à morena-gostosa-do-bairro. Coube a você, a atuação mais bem paga, e inestimável: pessoa que consegue me arrancar a seriedade e florescer sorrisos e risadas, e me transportar, seja no tempo pra quando a gente era todo dia, ou no espaço; Lua, minha companheira de fé, Marte meu regente querido ou o Sol, meu amante inestimado, que só bem me faz: mais saudável, tostada e sensual. Não, não. Eu sempre aboli palhaços, piadas sem graça ou fundo algum de inteligência e verdade. Sua especialidade estava mais para stand up comedy, marcando presença quase que diária à sua fã mais necessária. Abrindo a porta da felicidade, colorindo dia e humor, e sem hora marcada, varrendo pra longe essa minha mania de ser tão certinha e crítica. Há uns dias, um mês que toda essa minha corte imaginária de ações temperamentais, difusas e bipolares, onde me consagro rainha inquestionável, se mantem tediosa e distante, se virando assim meio capenga. Vai como pode, sem a presença animada do jogral mais festivo, e intempestivo. Embora, a cada nova queda, o retorno fique cada vez mais e mais dificultoso; manco e complicado. O sol brilha ainda amanhã, e os consertos já foram feitos, e o combustível, reposto. Quando a nossa parte termina, começa então a do outro. Mais ou menos como espaço, limite ou respeito, relações de amor e ódio perduram mais ou menos assim.

Camila Paier, adaptado.

sábado, 8 de maio de 2010

Ele riu, deixou a cabeça pender para um lado e me deu o olhar mais afetuoso do mundo...

Como é bom poder ligar e dizer: "aconteceu algo terrível, sinto que não vou suportar" e ouvir: "senta e me espera, tô indo agora te ver".



Camila Meneghetti, adaptado.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

[...]There are things in life that only a few know, few understand and almost no one inderstands. I hope you know, understand and appreciate how much you are special to me!

Em tantos anos, NUNCA falei isso com todas as letras, mas acho que eu SEMPRE deixei tudo muito CLARO ao longo do tempo, deixei claro o quanto ele é ESPECIAL, o quanto significa pra mim e que nem sei como seria se ele não EXISTISSE na minha vida...

São MUITOS anos de amizade, TRILHÕES de brigas, BILHÕES de reclamações e INFINITOS momentos bobos e alegres ao lado dele.

E eu só tenho a AGRADECÊ- LO por tudo[...] AGRADECER por ele sempre ficar ao meu lado, mesmo nem sempre concordando com minhas atitudes, mas sempre me apoiando em tudo, AGRADECER por ter a MAIOR paciência do mundo, e me agüentar nos momentos mais inconstantes da minha vida, que por acaso são todos, AGRADECER por todas as vezes que me ouviu reclamar e chorar sobre a minha vida sem reclamar em nenhum momento, AGRADECER pelos conselhos, pela companhia, por me deixar confiar nele, pela sinceridade, pelo carinho ENORME que tem por mim [...] AGRADECER POR FAZER PARTE DA MINHA VIDA e me deixar fazer parte da vida dele!

Hoje é ANIVERSÁRIO do meu amigo, e neste dia tão especial, não DESEJO a ele bens materiais, na verdade desejo muito pouco. DESEJO o pouco suficiente pra que ele seja uma pessoa mais feliz. DESEJO realizações que motivem cada vez mais a vida dele, porque ele sabe que em tudo aquilo que alcançar, eu sempre vou estar ao lado dele e vou me alegrar por ele... porque temos provas concretas disso!

Dos poucos amigos que tenho, ele é o qual eu mais me ORGULHO em ter!

Meu AMIGO, meu ORGULHO, meu TUDO...

... EU TE AMO RODRIGO!

FELICIDADES!

terça-feira, 4 de maio de 2010

De uns tempos pra cá, muito frequentemente, palavras me faltam. Palavras me faltam e daí eu só enxergo uma sensação parecida com paz ou com começo de felicidade, uma sensação boa dentro de mim (talvez ela me lembre uma cor branca, talvez porque eu não saiba nomeá-la). São tão frequentes essas vezes em que palavras me faltam. E todas essas vezes são quando me vem você.