domingo, 27 de dezembro de 2009

Detalhes ...


" E nada protege uma paixão vir acontecer,
e ai tudo muda, penso em você e eu." (Leoni)



As letras acima lembram muita coisa, e as palavras me faltam nesse assunto, é muita novidade misturada com o passado, talvez prefira acreditar que não é verdade. Simplesmente porque não posso querer, não, não posso e pronto! Não sirvo para ser a vilã das histórias de amor, mas preciso viver. Menos palavras e mais fatos, preciso!






"Na memória já enlouquecida,
apenas o sorriso que você deixou.
Mas por que apareceu na minha vida?
Se eu estava em paz quando você chegou."
(Jeito Moleque)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

É Natal

...tempo de reflexao, tempo de encontrar velhos amigos, lhes dar um abraço apertado, tempo de reunir a familia, celebrar com todo mundo junto naquela confusao de sempre, tempo em que muitos só esperam por causa do bom velhinho que vai lhes trazer presentes, claro natal tambem é isso, presentes, mas existe uma coisa mais importante, e o mais importante é descobrir o amor dentro de nossos corações. aproveitem esse tempo, curtam ele com os amigos, pais, parentes. celebram e se divirtam na medida certa. um FELIZ NATAL pra todos.



ps: postagem nem um pouco criativa mas é só pra não passar em branco.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pequenas Grandezas

Não que eu tenha deixado de acreditar, é que andei distraída dentro da própria distração. Por isso, acabei deixando escorrer pelo corpo, feito água do chuveiro, a simplicidade das coisas pequenas, coisa quase formiga, quase ervilha, quase quase.


Descobri que não posso tentar sufocar meu jeito. E olha que tentei de todas as formas: afogamento em bacia de plástico com a borda quebrada, sufocamento com travesseiro de pena de ganso, corte certeiro com faca Ginsu, tiro com arma de chumbinho e golpe à la Karatê Kid. Nada feito. Decidi, então, ser eu. E aceitar tudo o que isso implica.


Me dei conta que a gente pode mudar - e que isso faz parte da evolução da espécie. Não tem problema se você voltou atrás, impressões erradas existem, amores à segunda vista também e, principalmente, novos olhares.


Pensei que para ser gente grande eu precisava ser menos. Dar um chega pra lá na ingenuidade. Ser mais valente e não me importar tanto. Que bobagem a minha. Tentar negar as origens é a coisa mais burra do mundo. Por que eu tenho que modificar a minha essência? Se eu não estivesse satisfeita com ela, tudo bem. Mas não posso me agredir tentando modificar uma coisa só por pensar que os outros se incomodam com essa coisa. Entende o que eu falo?


Durante muito tempo da minha vida fiz coisas que eu não gostava direito só pra agradar. Porque eu pensava que assim faria as pessoas que estavam a minha volta felizes. Que atitude burra a minha. Quem te ama fica feliz quando você está feliz, não importa se você vende coquinho na praia, se é presidente de uma multinacional ou se é catador de lixo. Tá bom, vai, peguei pesado. Qualquer pai e qualquer mãe ficariam mais felizes vendo o filho na suíte presidencial do Copacabana Palace. Mas, por favor, diz pra mim que entendeu o foco da coisa. Não é o que você quer ser, mas o que e quem você é de verdade, no fundo, no fundo do fundo, no próprio poço.




Acho isso tão importante: ter a consciência exata da onde está, de quem é e assumir todos os riscos que os sonhos trazem diariamente. Isso é viver a vida.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Insegurança

Sempre fui muito nervosa e preocupada. Aliás, sempre muito insegura em todos os sentidos. Nunca acreditei em mim mesma. No fundo, bem no fundo, tenho fé, mas o medo, e ansiedade sempre me deixaram muito insegura. Tudo passa pela minha cabeça: o possível e também o impossível. Algumas pessoas chegam até falar que sou pessimista e em resposta digo que pessimista não, mas realista sim.


É muito difícil acreditar em mim mesma. Sempre acho que possa ter alguém melhor que eu. Não acredito ser insubstituível.Como já havia citado: sinto-me insegura em todos os sentidos. Se já não bastasse não acreditar em mim mesma, também não acredito nas pessoas, mais especificamente nos sentimentos delas por mim.

É muito difícil gostar das pessoas e não saber se o sentimento é correspondido. Talvez seja esse o motivo o qual me faz ser tão fria na maioria das vezes. Medo de sofrer, embora já sofra por ser assim. Li uma frase em algum lugar que dizia: “Todos nós vivemos devorados pela necessidade de sermos amados, mas temos medo da insegurança de amar”.

Eu não me apego fácil às pessoas, mas existem as exceções. Há pessoas que se tornam especiais em um curto espaço de tempo na minha vida e com isso brota um sentimento realmente sincero, entretanto sinto que me limito de entregar-me a ele. Não consigo acreditar no sentimento delas por mim. Embora demonstrem de diversas maneiras, é preciso repetidas vezes que o mesmo seja feito e nem sempre é suficiente. Sofro muitas vezes, por achar que amo alguém que não corresponde aos meus sentimentos. E não falo só do amor eros.

Com tudo isso, sinto-me também um incomodo na vida da maioria das pessoas. Acho que estou atrapalhando e que não consigo agradá-las e nem demonstrar meu carinho ou até mesmo amor por elas, que muitas vezes é grande, todavia não consigo transparecê-lo. Talvez eu não seja digna de receber o amor de ninguém.

"Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas." - William Shakespeare

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vazio

Olhar pela janela e ver chuva e nuvens negras já se tornou algo normal.
Sentir que se está andando em círculos. Como que presa em um labirinto escuro e silencioso. O vazio existente chega a queimar de tão fundo que se encontra. Às vezes tudo parece um sonho estranho que no próximo passo vai simplesmente deseparecer. Os sons não são mais os mesmos, nem os gostos ou os cheiros. A percepção das coisas simplesmente foi alterada. Quem dera esquecer um punhado de más lembranças. E junto com elas os tais maus sentimentos. Quem dera respirar sem dificuldade, não se sentir encurralada, nem fraca ou tola.
Olho para os livros na estante e eles parecem me interrogar, implorar minha atenção, querer que eu lhes dê atenção. A televisão me cansa, os vizinhos brigando me cansam, a tentativa inexgotável de ser grata e feliz me cansa. Na maior parte do tempo quase nada faz sentido, tento imaginar um oceano, com seu silêncio e sua profundidade para quem sabe esquecer do que faz doer.
A solidão me envolve de uma forma sufocante, e sem saber como ou porquê, me vejo chorando em um canto escuro do quarto.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ao lado do medo

O medo aprisiona e paralisa a partir do momento em que ele amarra, prende, faz tudo virar quase. As não-tentativas viram realidade, o medo do medo se transforma em um inimigo imaginário, íntimo. Ele afasta a vida das nossas mãos. Pode se tornar maior que eu, que você. Ao invés de agir e arriscar, a gente abre espaço para o medo bloquear a vida.

Por outro lado, o medo pode ser um trampolim para a realização. É uma porta fechada a chave, que grita lá de dentro: pega impulso e chuta a porta ou então abre com jeito. Mas abre logo, porque é preciso, sim, ter força para abrir a porta de qualquer maneira. Ninguém quer viver no escuro e com portas fechadas. Então, concluo que o medo faz viver. Nem que seja na marra.



Acordei assim...
Sem saber o que fazer!
Quase não consegui dormir...
Estava tentando me decidir, que caminho seguir, e de onde recomeçar, mas esses pensamentos ganham vida e perco o controle, tento desligá-los e eles vão e vem numa velocidade impossível de controlar!
Não sei por onde começar, não sei o que fazer, não sei o que eu quero...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Principes e Princesas

Eu queria que príncipe encantado existisse de verdade. Não precisava vir de armadura, nem sentado em um cavalo branco brilhante, mas devia ser como um príncipe. Devia me amar total e completamente e eu ter a certeza de que seria para sempre. Um amor infinito, que só aumentasse com o tempo e não ao contrário. Não precisava ser perfeito, porque coisas perfeitas demais são muito chatas. Mas tinha que ser de tal forma que mesmo com as chatisses, as brigas, a rotina e tudo que existe para acabar com tudo, ainda sobrevivesse firme e forte. Eu só queria a segurança da certeza de existir para sempre. Só queria não ter medo de falar ou fazer alguma coisa e de repente o amor sumir. Não queria indiferença nem que desistissem de mim na primeira curva errada. E eu queria ser melhor, porque até para me aturar paciência tem limite. Pensando bem, talvez para que o príncipe encantado possa aparecer é preciso que eu me torne uma princesa antes.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Strip Tease


Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

domingo, 22 de novembro de 2009

Uma nota de decepção

Mais um castelo que se desmoronou. Irremediavelmente? Por pouco tempo? Não sei. E sinto-me magoada. Não, não me sinto magoada. O que há em mim é sobretudo desilusão, por pensar que conhecia os outros e julgar que nunca alguém seria capaz de chegar a este ponto crítico de falta de caráter e hombridade.
Estou profundamente decepcionada. Com a falta de coragem das pessoas, coragem pra serem sinceras umas com as outras, mas principalmente pela falta de coragem para entenderem e lutarem pelo o que elas sentem e acreditam.
Falta-lhes dignidade. Sobra-lhes egoísmo. A mim falta olho crítico e me sobra compaixão, e são essas coisas que, combinadas entre si e em regra geral, nos fazem sentir assim da forma como estou agora... as malditas expectativas que se elevam sem uma justificativa racional.
E custa ver que ninguém vale a merda que caga, que as palavras não passam de dissimulações. Custa saber que acreditamos no que havíamos jurado não acreditar mais, por termos nos deixado levar pelo que prometemos resistir. E o pior de tudo é saber que estamos essencialmente desiludidos conosco pela nossa cegueira.
Não sei como reagir a isso. A única coisa que tenho como certa, é tudo o que sinto. E isso, sinceramente, não ajuda mesmo em nada...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O velho truque do calendário

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A cada ano que se passa, temos a ligeira impressão de que ele tem duração menor. Isso tudo devido as inúmeras tarefas as quais somos submetidos. Estamos sempre correndo com prazos, projetos, planos e sonhos - inclusive aqueles que ficam só no travesseiro. Quando paro para fazer uma reflexão sobre o que eu quero levar comigo para o próximo ano, não preciso pensar para responder: quero tudo. Quero as decepções, quero as comemorações, os amores que não deram certo, os arrependimentos e as conquistas. Quero tudo isso para não esquecer de quem sou.
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Toda vez que o final do ano se aproxima, tenho a mesma sensação: a vida não continua; recomeça. A página do calendário virada nada mais é do que uma carga de aprendizados e mais uma oportunidade de novidades para serem adicionadas. Reinvente-se, crie, ouse e seja. O melhor que você puder.

sábado, 7 de novembro de 2009

Vazio

Hoje senti falta de um perfume do qual nunca senti o cheiro. Hoje procurei por alguém que talvez nunca tenha conhecido, suspirei fundo e pensei em alguém que talvez esteja por aí, mas eu não sei. Procurei também por mim mesma, pelos meus sonhos que por alguns minutos fugiram e todo o sentido que eu estava sentindo existir, que de repente se foi. Procurei, ainda mais, pelo "nós dois" perdido em algum momento, e me perguntei se algum dia eu o acharei em qualquer lugar. Sinto falta de alguém, sinto falta de algo, cansei das minhas ilusões. Vezenquando percebo que sinto tanta, tanta falta...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Aprendi Sozinha

Já me falaram que pra ser interessante tem que ser bonito, que pra ser bonito tem que ser magro, que pra ser magro tem que passar fome. Já me falaram que para ganhar dinheiro tem que trabalhar, mas que pra conseguir um bom trabalho tem que ter sorte e que sorte não se compra no mercadinho da esquina. Já me falaram que ter sonhos é bobagem, que sonhar muito é ocupação de preguiçoso e que preguiça faz mal. Que Papai Noel não existe e que só acredita nele quem é criança e que ser criança é tempo finito. Já me falaram que o bom é o preto no branco, que usar preto emagrece e que roupa branca se lava com água sanitária. Que dormir oito horas é o certo, desde que se deite às dez horas e se levante às seis horas, passando disso te chamam de desocupado. Já me falaram que ler é importante, mas que leitura boa é aquela de gente inteligente e que parecer inteligente ta na moda. Que ser educada é falar baixo, cruzar as pernas quando se senta e que permanecer sentado muito tempo interfere na circulação. Já me falaram que escrever é terapia e que terapia é coisa de maluco. Que ser feminina é estar sempre cheirosa e arrumada, mas que mania de arrumação é irritante. Já me falaram que homem adora mulher de unhas pintadas de cor clara e sem celulite. Que a vida de solteiro é vazia e que a vida de casado enche.Já me falaram que homem não presta e que amor de verdade é história de novela mexicana. Que romantismo é coisa do passado, que pra se dar bem a gente tem que jogar. Ou seja: Fingir ser. Fingir sentir. Fingir sorrir. Fingir mentir. Fingir, fingir. fingir e fingir. Mas, falaram-me também da importância de ser fiel a mim, de fazer crescer a crença em minhas convicções. Falaram-me: Stephanie, seja dona das suas opiniões! Que não existem verdades inexoráveis. Então, descobri que beleza de verdade é que ta do lado de dentro, que pra ser bonito basta se sentir assim. Descobri que comer além da conta às vezes não faz mal a ninguém e que dinheiro não é o mais importante. Aprendi que sorte é materialização do esforço e que o trabalho dignifica qualquer conquista. Descobri que sonho é como o sangue que corre nas veias e que ter preguiça é natural. Que permanecer criança é tão importante quanto se tornar adulto. Aprendi que ao preto e ao branco podemos misturar mais cores e fazer do mundo um arco-íris. Aprendi que não importa dormir oito minutos, oito horas ou oitenta anos, se o que vale é estar acordado para os sinais que a vida nos dá. Aprendi que ser desocupado é um tipo de ocupação que estabelecemos com o nada e que fazer nada também cansa. Aprendi que todo tipo de leitura alimenta desde que nos remexa por dentro. Que a inteligência da moda é aquela que nos permite entender e aceitar as pessoas como elas são. Aprendi que ser educado é demonstrar respeito. Que gritar limpa o espírito.Que pra circulação é bom fazer caminhada e que é pra frente que se anda. Aprendi que caneta e papel em mãos é arma contra a melancolia e que todo mundo precisa de terapia. Aprendi que felizes são os malucos, pois eles são livres. Aprendi que o que irrita é necessário e que até o necessário é prescindível. Que esmalte escuro fortalece as unhas e que celulite é feminino. Aprendi que o que preenche a vida não é seu estado civil, mas o recheio que escolhemos para colocar dentro dela. Aprendi que ser antiquada é bacana e que também posso ser atriz de novela mexicana. Aprendi que ser mau jogadora não me torna necessariamente uma perdedora. Aprendi que o amor também pode vir de mãos dadas com a dor. Aprendi que não adianta forjar sentimentos, ensaiar sorrisos, maquinar mentiras ou fingir ser fantoche dos acontecimentos. Aprendi ser eu, com todas as cargas, todos os pesos, todas as dores, amores e dissabores que ser eu me traz. Mas ser eu, é divertido e isso, ninguém me falou. Isso eu aprendi sozinha.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Aniversário

Ééé, hoje é meu aniversário.. que data mais [in]feliz

Sério, muitas pessoas esperam ansiosas pelo dia do aniversário, mas eu não [mais]. Não sei por que mas, eu tenho meio que uma "depressão" a respeito disso.
Sou toda neurótica, e ficar velha pra mim é o fim. Ta que estou fazendo 20 anos, porém, não tenho mais 12 né?! Não vejo-me ficando velha e com marcas das responsabilidades, infelizmente.
Claro que prefiro mil vezes essa minha nova idade do que os meus 12, mas sei que já perdi algumas coisas...
Semana passada eu me decidi de algo muito importante. Vou prestar e passar no vestibular do IME. Ano que vem eu me formo e não quero ficar presa dentro de um laboratório pra sempre, também descobri que Química não é tudo aquilo que eu sempre pensei.
Ainda está em tempo, e eu vou entrar no Exercito e ser Engenheira!

Antigamente [falou a idosa] eu preferia o tal dia 21 de Outubro. Mas de uns tempos pra cá ele ficou tão sem graça quanto ao natal, a pascoa e outros tantos feriados que eu gostava.
Não estou dizendo que o meu aniversário deveria ser um feriado [mesmo devendo], mas só estou comparando esse dia de "felicidade" com outros mais básicos pra vocês terem noção.

Enfim, o dia hoje está sendo.. bom.
Incrivelmente bom.
Sabe, não dava o meu braço a torcer por hoje, mas no final das contas está sendo bom.
Fui pra faculdade assistir aula [chata] de Transformações, to "almoçando" em cima do PC e minha mãe não me xingo, ela até me deu R$: 100,00 pra comprar o que eu quiser, terminei meu trabalho pra entregar no sábado!

Achei que meu dia seria uma merda.. mas no final das contas as coisas estão rolando de boa.
Vamos ver se continua assim até a noite!


Mas agora vou-me... tenho aula a noite!

Beijos

sábado, 17 de outubro de 2009

Eu amo e ponto final.
Não precisa de complemento e o sujeito é composto, composto por dois corações, inseparáveis...
Núcleos da oração e de todo sentido dessa vida complicada.
E se por algum acaso da vida esses corações se tornarem sujeitos simples, sem ligação... a sintaxe da vida será toda perdida.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Quereres

Eu queria ter mais presença de espírito, ser alegre por mais tempo. Queria saber tocar violão, queria ter paciência pra fazer cachos nos cabelos, ou mesmo de cuidar deles decentemente.
Eu queria ser mais bem arrumada, descascar menos a droga da minha unha recém pintada do indicador, porque ela não dura nem uma hora completa.
Queria saber arrumar briga, mas antes queria aprender a dar umas boas pancadas pra pelo menos garantir alguma defesa e ao mesmo tempo queria ser menos bocuda e não xingar tanto no trânsito. Gostaria de me aborrecer menos, de esperar menos das pessoas e de não me decepcionar tanto. Queria eu mesma não decepcionar tanto e não ser tão ridiculamente impulsiva em certos casos. Queria aprender a fazer trança embutida, a não ser tão preguiçosa e aprender as coisas com vontade e em seguida faze-las, ao invés de ficar esperando que se façam sozinhas.
Queria aprender a cozinhar, a aconselhar melhor, a cantar melhor – porque esse é o desastre mais decepcionante da minha vida - a ser uma pessoa melhor e não ter que fazer esforços para isso, que a melhora fosse natural como piscar os meus olhos.
Queria ser mais carinhosa, ser mais atenciosa e enquanto isso prestar mais atenção e não ser tão insuportávelmente distraída em momentos que podem ser cruciais, queria ser mais inteligente e ter explicação para tudo que vai na minha cabeça, mas infelizmente essa praga de massa encefálica é muito mais rápida do que a minha percepção.
E mesmo assim vou, querendo e não fazendo, ou pelo menos tentando em alguns casos, tentando sempre ser melhor mas acabando sempre do mesmo jeito turrão e difícil.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

.: ' Certo cérebro, eu não gosto de você e nem você de mim então faça tudo certo pelo menos uma vez para que eu possa continuar te matando com cerveja, certo? '
Homer J. Simpsons.:


O segredo da felicidade é o corpo e a mente.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tempo

Estou dando um tempo do blog.
Agora vou correr atras do meu sonho!
Quando der eu volto e aviso.

Beijos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

'A força que me impede de ir para frente
é uma decisão formada em minha mente!
Nunca pense estar vencido,
pois a derrota é um caso totalmente decidido!

Eis a força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade.'

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quero só você!!

Perdi a hora
Mas encontrei você aqui
Desde aquela noite
Eu nunca mais me entendi
Você levou meu coração
Levou o meu olhar
Eu sigo cego e infeliz
Querendo te encontrar
Pra conversar
Te convencer
Te confessar
Quero só você
Não esqueci seu nome
Seu rosto
Sua voz
Outro dia eu te vi numa tarde,
Tão veloz
Você passou no circular
Pela praia do leblon
Corri atrás
Tarde demais
Perdi a condição
De conversar
De te convencer
Te confessar
Quero só você
Sei que isso não tem importân...cia
Pra você não faz sentido
Mas a noite aumenta a distân...cia
Me perdi no seu caminho
Me encontrei falando sozinho
Sigo sempre sem destino
Pra te encontrar
Pra conversar
Te convencer
Te confessar
Quero só você!!!!!!!
A vida tem dessas coisas
Olhe só nos dois aqui
Presos num elevador
Uma noite sem dormir
Zero hora no relógio
Legal você está aqui
E amanhã pela manhã
A gente pode sair
E conversar
Se convencer
Se confessar
Quero só você!!!!!

A Vida Tem Dessas Coisas - IRA!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Esperar é aguardar que o momento que não chega consiga mudar tudo.

É confiar no desconhecido uma capacidade descomunal de mudança que em momentos de lucidez chamaria irreal.

É uma forma de retardar o reconhecimento dos fatos, tentando imergir em uma medíocre ilusão que me permita ainda um sentimento de auto-satisfação.

É esperar demais, talvez de quem nada se possa esperar.

Esperar é nada além
de uma forma de sobreviver, nada aquém de uma forma de se torturar.

E é por isso que não posso esperar, que não vou esperar.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Eu Acredito

Se eu pudesse escolher um verbo hoje, escolheria o verbo acreditar. Assim, conjugado na primeira pessoa do singular: eu acredito. Acredito no sonho. No tempo. Na força. Nas palavras. Acredito em mim. Em você. E neles (que eu nem sei quem são). Eu acredito no desejo. No amor. Na interrogação que não questiona. Eu acredito nas pessoas. Na sua pessoa. Na sua nada-perfeita pessoa. Eu acredito que nem tudo está perdido. Que a solidão não se segue à sós. Que coincidências existem. E que nem tudo sai como a gente espera. Eu acredito na saudade. Na vontade. No refrão. Na rima. E no coração. Acredito no beijo. No abraço. No silêncio. Acredito no olhar. Na manhã. E no amanhã. Acredito na mudança. Na esperança. E na doce-lembrança. Acredito no vento. No céu. Nas estrelas. No mar. Acredito que é sempre melhor deixar rolar. Acredito - sim! - que o que é nosso sempre fica. Que o que fica nunca vai. E, se vai, sempre volta. Acredito que só aprendemos quando erramos, mas nem sempre que erramos aprendemos. Eu acredito no sorriso. No pedido. Na tentativa. Na superação. Acredito que nunca é tarde. Que nos fazemos firmes conforme as experiências. E que viver não perdeu a graça. E, por mais que doa, eu ainda acredito. Sempre. É assim que eu me faço forte, é assim que eu crio coragem pra desafiar a razão: acreditando.

sábado, 19 de setembro de 2009

Convivendo

É fácil gostar para sempre de alguém se você não convive com essa pessoa. É fácil amar alguém que você vê uma vez por ano ou uma vez por mês.
A convivência pode acabar com um relacionamento. Pode acabar até com uma pessoa. Relevar certas coisas, ignorar tantas outras, isso é difícil. Engolir sapos, como dizem por aí. E por mais que se ame muito alguém, às vezes dá vontade sim de sumir e deixar todo mundo para trás. Dá vontade de desconviver um pouco, para fechar as mágoas abertas e sentir um pouco de saudade. Para renovar aquilo que está tão gasto e usado, que nem parecia mais que tinha conserto.








Mais uma coisa, e não tem nada a ver com o texto: Feliz Aniversario Mãe!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Desprovida de sentimentos II

Tem momentos que fingimos ser desprovida de sentimentos, passando a imagem de que: '' Não amo ninguém e nem quero amar, tô quase um robô. Sabe como é né, sou auto-suficiente :). ''

Mas ninguém sabe o que há uma dor imensuravel, uma ferida incuravel dentro da gente, e ainda somos obrigados a ouvir que o tempo cura tudo, e cura? não, não cura! O tempo não cura tudo, alias não cura NADA! O tempo apenas desloca o incuravel do centro das atenções. E aí meus queridos, levantamos a cabeça e fingimos que somos superiores a tudo isso, hahaha. Magina, a nossa maior vontade é sair correndo, gritar ao mundo a nossa dor, para ver se o tal cretino, nos ouça e venha nos socorrer. Pudera viver sem coração. Pudia tudo ser tão simples, cada um com a pessoa desejada, cada um com seu problema resolvido, mas pra que tanta dor? pra que tanta solidão?
Pena, pena, pena que vivemos num mundo tão tolo, tão chucro!

Ahh! Aprendi algo que acho que a única verdade deste mundo, ou uma das únicas verdades deste mundo, DEUS TARDA...MAS NÃO FALHA!
E por que nestes momentos tão duros, tão horriveis, temos poucas pessoas ao nosso lado? Não porque quando uma coisa tá ruim, parece ou acontece tudo de ruim não é? Mas só é um coração partido, sem ninguém pra te apoiar no momento necessário, tudo bem isso passa! Não há razão pra eu estar aqui escrevendo, mas toda vez que eu te vejo perco a razão!

Queremos nunca precisar dizer certas coisas, e aonde erramos? erramos por sermos tão romanticos, tão ligamos ao amor.
Mas olha, para resumir um pouco do tema: Desprovida de sentimentos, é digo que é melhor ser desprovida de sentimentos do que ser rotulada uma louca, uma pessoa chata, uma pessoa triste. Mas a primeira oportunidade que tiver, GRITE! E outra, todos vão nos fazer sofrer, só que ponha a cabeça no lugar e veja se a tal pessoa, vale a pena.
E aos idiotas que riem, que te julgam, que te invejam, que te provoca: O SILÊNCIO.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Só os idiotas são felizes.



Idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral. Putz, coisa pentelha.

A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado do Schopenhauer? Deixe a pungência para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota. Ria dos próprios defeitos, tire sarro de suas inabilidades. Ignore o que o boçal do seu chefe proferiu. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados mas não consegue rir quando tropeça? Que sabe resolver uma crise familiar mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Sim, porque é bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Em suma: desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. A realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim. Brincar, legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não se descontrolar, não demonstrar o que sente. É muito não. Dá pra ser feliz com tanto não? Pagar as contas, ser bem-sucedido, amar, ter filhos - tarefa brava. Piora, muito, com o peso de todos aqueles nãos. Tenha fé em uma coisa: dá certo ser adulto e idiota. Aliás, tudo fica bem mais fácil ser for regado a idiotice, bom humor. Manuel Bandeira foi um grande homem e um grande poeta. Disse certa vez: "E por que essa condenação da piada, como se a vida fosse só feita de momentos graves ou só nesses houvesse teor poético?" Estava certo.

Adultos podem (e devem) contar piadas, ir ao fliperama, beliscar a bunda da mulher, sair pelados pela cozinha. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, pra começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que são: passageiras. A briga, a dívida, a dor, a raiva, tudinho vai passar, então pra que tanta gravidade? Já fez tudo o que podia para resolver o problema? Parou, chorou, pediu arrego? Ótimo, hora da idiotice: entre na Internet, jogue pebolim, coma um churrasco grego. Tá numas de empinar pipa no sábado? Vá. Quer conversar com sua namorada imitando o Pato Donald mas acha muito boçal? E é, mas e daí? Você realmente acha que ela vai gostar menos de você por isso? Ela não vai, tenha certeza. Só vai gostar mais, porque é delicioso estarmos com quem sorri e ri de si mesmo.

Eu fico chateada por não ser tão idiota quanto gostaria; tenho uma mania horrível de, sem querer, recair na seriedade. Então o mundo fica cinza e cada lágrima ganha o peso de uma bigorna. Nessas horas não preciso de cenhos franzidos de preocupação. Nessas horas tudo de que preciso é uma bela, grande e impagável idiotice. Como sair pra jogar paintball - ou, melhor ainda, me olhar fixamente no espelho até notar como fico feia com os olhos vermelhos e o nariz escorrendo. Como fico ridícula quando esqueço que tudo passa

domingo, 6 de setembro de 2009

Chama-se defesa, ou talvez... intuição.

Eu confundo tudo. Sabe quando você começa a perceber que tá se metendo em confusão mas não quer sair, e mesmo se quisesse não saberia como?
É como se a gente sentisse, o tempo todo, que ele ainda sente algo. E que a gente deve esperar até o último minuto para saber se vai dar certo ou não. Pode parecer insanidade para uns, mas não é tão fácil assim ignorar a situação. É que eu acreditei tanto que "num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato outra", que brinco de arriscar e tentar a sorte outra vez.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Boa viagem


" Perdeu-se uma mala cansada, com diversas expectativas dobradas dentro. Quem a encontrar, diga-lhe boa viagem."

*o tempo está mais em nós do que a gente nele

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Solidão

Por Carlos Tronco

Tenho no oco das minhas mãos, o vazio do mundo em que respiro.
Nada se ainda menos cores; linhas de vida sonha das mais que verdadeiros amores.
Imagino que no vazio cabe tudo.
Até Venus a estrela da madrugada e outros doces pensares.
Sera caso para abraçaras palmas das mãos para que o milagres e concretize ?
Acendo uma vela e deixo no vazio a vela arder.
Quem sabe!
Tudo pode acontecer.
A cera corre e no queimar da pele das mãos que a recebem com carinho, lembra que o vazio também doi.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Fico puto...

Se tem uma coisa que eu fico muito, essa coisa é PUTO!

Puto com a Faculdade...
Puto com a família...
Puto com a minha vizinha...
Puto com o meu vizinho super legal, pelo simples fato de hoje ser aniversário do [eka]Curinthias[/eka] e ele vai gritar a noite inteira!
Puto com TUDO e com TODOS!

Estou com Raiva, com muito Ódio, com sono e com fome!


Vou me ausentar disso aqui por tempo indeterminado!
Vou estudar... PRECISO passar ''naquela'' prova, por questão de Honra e pra provar pro fdp do meu padrasto que burra é a gorda da mãe dele e não é atoa que eu faço ENGENHARIA caralho!
Beijo a todos!
Até mais!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

GOOD LUCK (yn)

'eu passei uns dias lá na lua, fiz de tudo pra não pensar em você,
como algo que me fez tão bem pode ser tão ruim depois?
mas as coisas mudam, minha sorte volto
e pra mim você faz parte de um passado de má sorte!
OBRIGADA por ser assim tão bom, a vida é feita de escolhas você fez a sua
e eu vo fazer meus momentos bons'

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aquele dia que...

...minha calça já estava um pouco úmida de ficar sentada na areia, que parte dela eu já havia comido no "almoço", e o vento sul estava forte e gelado, bagunçava meu cabelo. Nem as gaivotas que brincavam na beira do mar conseguiram prender minha atenção.Fiquei paralisada, tentando decifrar o que eu tinha ouvido. "Será verdade?" "Será realidade?"Sim é a realidade de verdade! E eu já estou parada aqui há muito tempo, e nem pensei em uma resposta. Digo que sinto o mesmo?? AAA, agora já esta tarde, demorei demais pra falar alguma coisa. Vou sorrir, e ver o que acontece...

domingo, 16 de agosto de 2009

Parabéns Pirulito


Bem, Cebola, Mr. Satan, Pirulito, Chassi de grilo, Monstro, Pilantra, Magrelo, Pão na Chapa, Capitão Elias, Elias... ou Thiago...


... irmão mais idiota que alguem pode ter, hoje está completando 23 anos.



Parabéns PIRULITO !!!!!!!

Neste dia em que completa mais um ano de vida, desejo-te mais e mais felicidades.
Tudo de bom pra você!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Crimes Morais

Por Brena Braz

Alguém entra na sua casa, rouba suas coisas, agride você. Esse alguém cometeu, de uma só vez, vários crimes. Previstos em vários artigos da Constituição. Alguém entra na sua vida, rouba seu tempo, destrói sua confiança, agride sua auto-estima, estilhaça o pouco que resta da sua confiança no amor. E sai ileso. Mas não seria esse o pior crime que alguém pode cometer contra outra pessoa? Agressão só é penalizada quando alguém encosta a mão em alguém? Como se pune quem causa uma ferida que não está exposta?
Acredito que tomar uma surra de um boxeador deve doer menos do que ser traído. A dor física passa em algumas horas ou, em casos mais graves, alguns dias. Pra dor física, existe remédio. Pras feridas, existe curativo. Mas quem cura a dor de um coração destruído? Como se cura a dor de uma confiança perdida? O que fazer com as feridas cravadas na alma de alguém que sai na rua descrente do mundo? Como penalizar o agressor que, sem usar mãos, armas ou objetos cortantes e pontiagudos, causou ferimentos graves em alguém? Por que ninguém previu isso na lei?
As pessoas lotam os consultórios psiquiátricos, se entorpecem de remédio pra ansiedade, remédio pra depressão, remédio pra pressão, remédio pra dormir, remédio pra acordar. Remédio pra viver. Pra fazer viver quem quer morrer. Remédio pro irremediável. Pra dor que não passa. Pra ferida que ninguém vê. Vãs tentativas de resolver o caos interno. As pessoas tentam remediar uma dor que parece que nunca vai ter fim, um sofrimento que vem de dentro. Bem fundo. Tão fundo que nenhum remédio ou substância tóxica é capaz de alcançar.
Entendo perfeitamente crimes passionais. Entendo perfeitamente quando minha amiga diz que não consegue conversar mais com o ex-namorado porque ela tem vontade de bater nele. Entendo meu amigo que diz que preferia ver a namorada morta do que com outro. Sinceramente, entendo. Quando alguém te machuca, te decepciona, te magoa, a dor é tão grande que você quer agredir a pessoa de volta. Você se sente impotente. Enganado. Ferido. Frustrado. Dá vontade de matar. De morrer. De sumir. Seu mundo desaba bem na sua frente. Você sente que perdeu seu tempo, sua vida, sua auto-estima, suas forças. E qual a pena pro agressor nesse caso? Qual a pena pra alguém que entrou na sua vida, na sua casa, nos seus sonhos, nos seus planos e, num piscar de olhos, destruiu tudo como se tivesse esse direito?
O que sempre falo com meus amigos (como se conselho valesse de alguma coisa) é que vingança não é remédio. Nem fazer justiça com as próprias mãos. Acredito que o tempo se encarrega disso. Acredito que pessoas que usam da confiança e boa vontade das outras nunca vão se dar bem na vida. Ou não vão ser felizes. Ou nunca vão conseguir amar de verdade. Ou não mereciam a gente. Ou que a gente deve agradecer por ter se livrado de um encosto. Ou sei lá o que. Nunca fui boa conselheira. Talvez essas sejam as formas da vida punir quem brinca com o coração dos outros. Não sei mesmo. Em todo caso, deseje o mal de volta pra pessoa. Não por vingança. Só pra ver se ela é forte como você.

*

domingo, 9 de agosto de 2009

Pai...

'' ... Pode crer, eu tô bem, eu vou indo, tô tentando, vivendo e pedindo com loucura pra você renascer...''

E quando a saudade insiste em chegar perto de mim, imagino que você está aqui...
A Saudade dói demais, machuca tanto que chega me deixar sem ânimo, e neste dia todo sentimento de tristeza se multiplicam mais e mais...

E nestes 10 anos sem te-lo por perto, não existem palavras pra descrever a falta que ele me faz!
Sei que a distância é eterna, mas nunca me fará esquecer o quanto me amou e o quanto o amei!


Como eu o queria comigo, como ele faz falta...

Eu só queria você de volta, PAI.


Eu te amo .
Feliz Dia dos PAIS!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sempre Indecisa

" O que será do amanhã? como vai ser o meu destino? Ja desfolhei o mal me quer." (João Sergio)

Meu coração?
Sem graça e sem palavras. Bem, ele não sabe o que quer mesmo. Reza por calmarias e agora muda de ideia. Eu não sei o que ele quer, eu não sei nem o que eu quero.
Não sei!! To confusa, to errada, e tudo que faço só piora as coisas. Minha opinião resolve sempre contrariar os acontecimentos, e eu fico assim sem ideias.
Custava eu ser um pouco menos indecisa?
Ou tudo um pouco mais fácil de se resolver?
E não venho dizer que foi culpa das férias por que NÃO FOI. A culpada sou eu mesma, me faltam palavras por enquanto porque é muita coisa na cabeça. Tudo louco e fora de controle.
Nem minha velha mania de ignorar as coisas vai resolver por agora, talvez porque eu tenha que tomar alguma decisão brevemente e não saiba qual a resposta, ou porque eu queria que as coisas tivessem ocorrido de forma diferente. E me pergunto: " que forma diferente seria essa?" - no momento não tenho ideia da resposta.

Mas também não venho me culpar, pois se o contrário fosse o presente eu estaria aqui me lamentando da mesma forma. Então digo: "em quem acreditar?" "que posição tomar?" "continuar assim, nua e fria por dentro?" ou "seguir o curso das coisas sem necessariamente estar satisfeita?.."

Sem certezas, ideias ou planos. Seca por dentro.

domingo, 2 de agosto de 2009

" E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti...

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

... Simplesmente me abrace "
Sutilmente - Samuel Rosa / Nando Reis

quinta-feira, 30 de julho de 2009

''Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.''

Clarice Lispector

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Chega de metades

" Coração que ainda vem perguntar o que aconteceu ." O teatro mágico

Acho que queria força pra não pedir um novo amor, um novo coração, mas tá impossível. Não sirvo pra não me apaixonar, não sei sorrir sem gostar de alguém, mas virou rotina. Antes do voo o tombo, mau da tempo de juntar lágrimas nos olhos, mau da tempo de doer o coração. Quer saber? Antes decepção a nada, antes ilusão a não acontecimento, a falta de motivos. Sobram sonhos, todos incertos, todos no como seria..
Chega de querer mais do que viver, cansei da apatia, do olhar não sincero, do sorriso falso, do amor falso.Chega de enganos a mim mesma, do coração abaixo do estômago e das escolhas erradas. Algum manual de como agir? alguma ideia de como virar o jogo? Quero algo novo!
Toca telefone! toca com uma noticia boa, toca com "Eu te amo",com um "amanhã eu te ligo". Toque de um oi, vivo, claro, escuro..mas toque!Troca coração, de roupa, de idéia, de persongens, de fantasmas mas pare!! escolha uma roupa, uma idéia, um personagem. Preciso de guerras, de noites sem sono ou até de um par de chifres na cabeça ( claaaro que não faço questão)mas mais do que isso de um abraço, um beijo,de uma volta de mãos dadas. Tudo verdadeiramente.Tudo por intero.Chega de metades!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Meu coração tem asas, minha razão anda a pé.



Quem chagar primeiro, LEVA!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sobre nostalgia e convicções


.

Tenho uma mania curiosa de reviver o passado. Vejo meus álbuns de fotografia e reprojeto a cena de cada foto mentalmente. Imagino os lugares, as coisas e pessoas e reinvento diálogos. Relembro a escola infantil, a primeira palavra escrita, o primeiro paquera e as dores de cotovelo. Também não esqueço das mentiras contadas, as discussões feitas e aqueles que foram marcantes. Inclusas na listinha de memórias estão as confissões e primeiras separações - por distância física - de quem gostava. Não posso deixar de tratar minhas escolhas com pouca emoção: foram difíceis. Lembro de cada reação diante delas e de ter me permitido conhecer a fundo certas pessoas e lugares; de ter optado seguir sempre a conduta que acho correta. Diante disso, se pudesse voltar ao passado, faria tudo diferente. Só para provar aos outros que as minhas escolhas foram as melhores possíveis. Porque disso eu já tenho certeza.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tem um momento de vida que o mais importante é a coerência, inclusive com nossas próprias contradições. Um tempo em que tudo e todos que a gente ama, ama-se pra sempre, às vezes de outras formas e outros jeitos, mas segue-se amando.

Um tempo em que a gente não se envergonha mais das escolhas, mesmo que elas tenham mudado, mesmo que elas não sejam as recomendáveis, louváveis e de aprovação coletiva necessária (e às vezes exatamente por isso mesmo) em que tudo vira patrimônio indispensável daquilo que somos, da nossa humanidade, sempre construída em luz e sombra, daquilo que sonhamos e daquilo que ainda vamos ser.

Tem lá um momento de vida em que a gente dá menos importância ao mundo e mais importância ao que queremos de verdade, seja um BIG MAC ou uma transgressão atordoante das normas de moral e bons costumes.

Tem uma hora que só mesmo o que importa é aquilo que nos faz feliz, bom ou mau, adequado às normas sociais vigentes ou não, mas totalmente coerente com a vida que escolhemos viver, com as pessoas que amamos e nos amam da maneira que podem.

Tem um momento de vida que a gente escolhe a si mesmo. É pra lá que eu tô indo... ‘Bora?!

sábado, 4 de julho de 2009

Everybody hurts ... You're not alone

When your day is long
And the night - the night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life
Hang on
Don't let yourself go
'cause everybody cries
and everybody hurts, sometimes
Sometimes everything is wrong
Now it's time to sing along
When your day is night alone

If you feel like letting go
If you think you've had too much of this life
To hang on
'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hand, no
Don't throw your hand
If you feel like you're alone
No, you're not alone
If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much of this life, to hang on
Well, everybody hurts
sometimes, everybody cries
And everybody hurts, sometimes
But everybody hurts, sometimes
So hold on...

Everybody hurts ... You're not alone




Sem mais!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Feng-shui interior

Gente, Não adianta. Você pode varrer a sujeira pra debaixo do tapete. Você pode embolar tudo e fechar o armário.
Mas peraí, você vai aguentar a bagunça da sua vida até quando?!
Você vai fingir que está tudo em ordem pra quê?!
Pra inglês ver?
Ah, dá um tempo. Eu não sou inglesa. Eu vou abrir a porta e ver você se desmoronar.
Por isso, um conselho: limpe sua sujeira. Limpe suas feridas. Limpe sua alma.
Faz uma faxina nesse coração.
E - preste atenção - faz isso logo, porque dá rato!
.
Eu comecei minha faxina. Tudo que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas) eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora. (sem apego. Sem melancolia. Sem saudade). A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções. E fazer uma espécie de Feng - Shui na alma.

Que bons ventos tragam novas - e maravilhosas - energias!!!!

Aquela vida .

Aquela vida que eu tinha a um tempo atrás, não existe mais, ela me deixou, me largou sozinha na escuridão. Com aquela vida eu era feliz, hoje nem sei mais o que sou, acho que nem mesmo quem sou eu sei. Amizades que eram pra sempre se foram, pessoas importantes partiram, tudo se foi e apenas eu fiquei, sozinha com meus pensamentos. Eu penso em tudo, naqueles momentos especiais compartilhados por todas aquelas pessoas, penso nos sorrisos e nas lágrimas. Lembro de tudo, mas parece que há um vazio, um buraco, omitindo alguma lembrança, algo importante talvez, ou até algo que eu não deveria lembrar.

Eu pensava, me esforçava e nada, sempre que eu tentava lembrar, minha cabeça se recusava e eu não lembrava de absolutamente nada. Eu comecei a me sentir mal com isso, afinal eu sabia que havia algo, que eu não conseguia lembrar.
Mas de repente me veio uma pessoa na cabeça, a pessoa mais importante pra mim, aquela que eu jamais deveria ter esquecido, aquela que me fez feliz, que chorou comigo, mas que foi embora.
Que me deixou sozinha ! Ele tinha me abandonado, e não a minha vida, eu abandonei a minha vida. As pessoas que eu amo continuam lá, eu me afastei por causa dele, por que ele me me deixou. Eu jamais deveria ter feito isso, mas eu sofri tanto, que não achava justo que meus amigos me vissem sofrer. Isso foi errado, eu sei, mas hoje eu não sei se tenho coragem de voltar para aquela vida de antes, tenho medo que todos eles, tenham achado meios de viver sem a minha presença, que tenham me esquecido. Tanto tempo se passou, eu perdi tantas coisas, por causa de alguém que não se importava comigo.
Se eu pudesse, se eu tivesse a chance, de voltar no tempo, eu faria tudo diferente, eu seria feliz !

É isso, eu seria feliz !

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Parabéns Jumento!

[12 anos atras com a Helô... ]


[ Alguns meses atras, sem a Helô... ]


Vinicius, Vi, Vinni, Ni, Nildo, Venâncio, Jumento, entre muitos...

Lembro da minha tia grávida dele...
A escolha do nome (ele ia chamar-se Murilo, mas acabou ficando Vinicius)
Dele bemmmm pequenino brincando com esmalte, comento os batons da Helô (prontofalei)...
Todo mordido pela Julieny... Sempre chorando porque não sabia se defender! (detalhe: a Julieny é mais nova que ele!)
Eu batia nele, beliscava ele, tinha ciúmes dele... (criança beste é uma desgraça!)
Ai, ai..
E agora o vejo quase maior que eu...
Não cabe mais no sofá comigo...
Já sabe se defender sozinho, não chora mais (afinal ele é Macho-cho!)...
Ta com a voz grossa e já tem até bigodinho! [hahah’]...


E hoje, ele faz 13 aninhos!
Own...Ta ficando velinho!
Parabéns pro MEU Jumento mais perfeito de todos!!!!!!!
Neste dia em que completa mais um ano de vida, desejo-te mais e mais felicidades.
Você é um dos primos por quem tenho mais apreço, consideração e amor.

Por isso, neste dia te desejo TUDO de melhor porque você merece!!!!!!!!!!!!!!
Você é mais um dos presentes de Deus na vida de toda família, peste!.
Que este dia seja para NÓS muito especial, que você possa comemorar a vida
Amo e sempre amarei.



"Motivos pra te amar não me falta, mas o que eu escolho pra traduzir é que estamos sempre juntos, desde sempre e pra sempre"
Amo você, Jumento!

Parabéééns Jumento!

Ele não Guardou meu pedaço de bolo! =/

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Daqui 5 anos...

Lá está você, fazendo um curso superior, doida pra colocar em prática as trilhões de coisas que você ouviu durante as aulas chatas na faculdade, desempregada, sem dinheiro pra comprar nem um chiclete no buteco da esquina e vem aquela pessoa, especializada em fazer perguntas difíceis, que te deixam sem saber aonde exatamente eles querem chegar.

Como eu vejo a minha vida daqui a 5 anos? Ô perguntinha mais intrigante de RH.

Bom, se eu não quiser pedir ajuda a uma cartomante ou decifradora de borras de café, eu só posso mesmo é fazer uma análise dos meus atos e colocar minha imaginação pra funcionar.

Eu sou bastante otimista quanto ao meu futuro. Acredito que estou andando no rumo certo para ter a vida do jeitinho que eu desejo. Mas como eu me vejo?

Vejo-me com pelo menos umas duas pós-graduações na minha área. Vejo-me fazendo outra faculdade, pela sede do saber mesmo. Eu faria Engenharia Civil. Faria Jornalismo. Faria Fotografia. Faria Design. Talvez um dia eu faça tudo, quem sabe?

Vejo-me falando mais uma língua - Francês provavelmente. E já quero ter morado um tempinho fora, em países que falem as línguas que eu já sei.

Em cinco anos, me vejo trabalhando numa empresa que eu realmente me sinta satisfeita, ganhando dinheiro suficiente pra que eu possa começar minha vida. Vejo-me com meu próprio carro, já escolhendo a minha casinha onde terei um cômodo só pro meu próprio quarto negro (pra revelação de fotografia) e outro pra minha própria biblioteca.

Daqui a cinco anos, quero já ter acampado em Macchu Picchu e mergulhado na Chapada Diamantina, quero ter ido passar uma temporada no Hawaii e ter esquiado na neve no Canada ou em Bariloche. Quero já ter andado de helicóptero e de balão - um balão bem colorido, num céu cheio de nuvens fofinhas. Quero já ter pulado de asa-delta. Quero ter aprendido de vez a surfar, fazer bolinha de chiclete e a tocar algum instrumento.

Cinco anos. Parece que não é nada, mas terei 25 anos. Há cinco, eu tinha 15. Eu não tenho problema nenhum com o envelhecimento. Não troco meus 20 aninhos por dia nenhum dos meus 15. Essa fase da adolescência é muito gostosa, mas a cabeça que tenho hoje só me leva pra lugares maravilhosos. Eu sou uma pessoa completamente diferente, não tenho do que reclamar. Imagina só daqui a mais cinco? Imagina o quanto eu vou ter crescido, amadurecido e, o melhor, aprendido?

Por que iria ter medo de crescer?

Que venham todos os próximos anos!
Porque eu tô pronta pra todos eles.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Você NÃO podia ter me abandonado...

'' Não sei porque você se foi, quantas saudades eu senti, e de tristezas vou viver e aquele adeus não pude dar...Você marcou na minha vida; Viveu, morreu na minha história Chego a ter medo do futuro e da solidão que bate em minha porta, eu corro fujo desta sombra em sonhos vejo este passado... E na parede do meu quarto, ainda está o seu retrato... E eu! Gostava tanto de você, Gostava tanto de você...''
Gostava Tanto de você / Édson Trindade
Essa é a Pritty, minha companheira dos 13 anos mais felizes da vida!
(Quando eu achar uma foto com ela bem peludinha e mais bonitinha eu posto aqui)

'' É estranho chegar em casa e não ter nada pulando na perna tentando desfiar sua meia ou rasgar sua calça...
É estranho passar no corredor da cozinha e ver que o potinho com agua, um com ração e outro com leite (sim, leite, ela era viciada em leite) não estão mais ali...
Mexer no micro ondas, panela, prato, ou em qualquer outra coisa que lembre COMIDA e não ouvir o barulho das patinhas correndo...
Andar pelo corredor e ver que não tem ninguém pedindo pra ir pra rua tomar sol...
Varrer a casa e não ter ninguém querendo brincar com a vassoura...
Colocar o carro na garagem, abrir a porta e ver que não tem ninguém pedindo pra entrar e deitar no banco...
Sentar na mesa ou em qualquer outro lugar pra comer, olhar pra baixo e não ver ninguém pedindo um pedaço...
Ir dormir e não sentir o peso em cima do cobertor, ou ninguém pedindo pra entrar em baixo da sua coberta em plena 3h da madruga...
Não ter ninguém pra você apertar, brincar, correr pelo quintal...
Não ter mais ninguém pra assistir TV com você em plena 12h em baixo do cobertor...
É estranho olhar em baixo da cama e saber que não vai ter nada alem de sapatos...
E perceber o quão grande é sua casa sem ela!
E o mais estranho é tentar acostumar-se que tudo isso não vai mais acontecer...
E que sua melhor companhia de todo os dias em 13 anos não vai voltar mais! ''


Hoje finalmente consegui levantar da cama, e também faz 3 dias que a MINHA melhor companhia MORREU, por culpa de 2 malditos tumores e por incapacidade de uma veterinária fdp!
Pode parecer besteira pra muita gente, mas ainda me sinto mal, sozinha e choro muito a noite...
Pode até parecer loucura, mas ainda ouço o barulho das patinhas no chão, ela chorando querendo entra no carro pra dormir, tenho esperança de ve-la aparecer no corredor pedindo pra passear...
Ela era minha melhor amiga, minha melhor companhia, meu melhor em tudo!
Ainda não dei conta que minha Pry se foi, pra nunca mais voltar...!
Com o tempo eu melhoro, e me acostumo a não te-la mais presente em tudo!
É insubistituivel, nunca vou esquecer... Meu bebê!
Você não podia ter me abandonado... O Luto é eterno!
Adeus Pry!
Jan/96 - Jun/09

domingo, 14 de junho de 2009

(...)

Eu sinto muito sono.
E estou numa fase de total falta de inspiração.
E total falta de paciência com internet.
Consegui ficar mais de uma semana sem tocar no computador de casa.
Sem nenhuma vontade.
Às vezes até sinto um texto surgindo lá no fundo da cabeça, mas dá tanta preguiça de desenvolvê-lo, que ele se perde junto aos outros pensamentos.

Quando a preguiça passar, e o texto sair, eu volto.

Só passei p/ dizer que está tudo bem.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cadeira

Estava sentada, olhava para o espaço vazio à sua frente, ao seu redor ao mesmo tempo em que olhava para o espaço em branco na sua história. Quando pensava nisso, ela via um caderno antigo, amarelado, com linhas já quase se apagando e sem nenhum vestígio de carvão ou de tinta da cor que fosse. Não havia nada, só branco. Sentia que os minutos de sua vida se passavam rasgando por ela, sentia que todos eles passavam por entre seus dedos e que seus dedos eram despreparados demais para agarrar qualquer um deles. Cada minuto era uma lâmina fina cortando a sua pele, rápida e imperceptivelmente.
A cadeira era dura demais, suas costas reclamavam, suas pernas formigavam. Toda a dor era ignorada, no máximo um movimento leve era feito, ela não podia aparentar desconforto de modo algum, era uma regra dela para ela mesma. Então era isso que ela fazia: um movimento simples e quase gracioso, como um movimentar de cabelos e mais nada. Aguentava naquela pose quanto tempo fosse preciso. A cadeira era dura, era dura que nem a vida. "Se a vida fosse menos dura, não teria a menor graça.", ela se lembrou automaticamente, dando um meio sorriso particular e quase feroz. Quem visse de fora não entenderia, teria vontade de decifrar o pensamento que se passava pela cabeça dela, acreditaria que fosse um pensamento sujo. Mas não era, não era sujo. Era um pensamento forte e corajoso, apesar de sua crença de que sua força e coragem tivessem sido deixados em alguma sarjeta imunda da cidade e levados por alguma chuva forte que tinha dado nos últimos dias. Ainda assim, seu pensamento era corajoso e intenso, pelo menos isso. Ela não se considerava nem um, nem outro, ultimamente. Mas ainda assim, não desacelerava e não tinha idéia do porque. Ela não se acalmava e não estava satisfeita com isso, porque aquele nervoso contínuo estava se misturando a ela de tal forma que chegaria um dia que ela não saberia separar um do outro. Aquela fúria estava em seu olhar, quente e arredio. Desses olhares que não ficam dois segundos no mesmo lugar e que ainda assim não são assustados. Aquela fúria estava em suas mãos, que apertavam qualquer coisa como se fosse a beira da rocha que salvaria a sua vida. Objetos de cristal deveriam ficar a uma distância segura, ela se lembrou com outro sorriso, dessa vez mais divertido. Era assim sempre, sua vida era cortante a cada minuto e dura que nem a maldita cadeira em que estava sentada mas ela sempre acabava encontrando um gracejo a ser feito, sempre dava risada de algo, mesmo que fosse banal, mesmo que não tivesse vontade. O som do seu riso e o movimento incomum que ela fazia com o corpo, com os braços e com o rosto eram um bálsamo que a incentivava a continuar, apesar de que ela ainda não havia se conformado em como arrumava jeitos de continuar e continuar. Ela sempre arrumava uma forma de rir, de apertar os olhos nem que fosse pra conter as lágrimas que vinham e dar um sorriso, nem que fosse para sorrir da própria dor.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Inimigo Oculto

Por Brenda Braz
Seus verdadeiros amigos são aqueles que não vão sumir porque você está namorando e não vai mais pra balada com eles. Seus verdadeiros amigos não vão te criticar porque seu carro não toca o último dj do momento. Seus verdadeiros amigos não vão questionar seu gosto musical desatualizado porque você está por fora do que está rolando na night. Seus verdadeiros amigos não vão se preocupar mais com o modelo do seu celular do que com seu caráter. Seus verdadeiros amigos não vão mudar de melhores amigos a cada estação do ano.
Seus verdadeiros amigos não gostam mais ou menos de você porque você bebe ou não. Seus verdadeiros amigos nunca vão te oferecer drogas - lícitas ou não. Seus verdadeiros amigos nunca te metem em fria. Seus verdadeiros amigos vão querer sair com você de carro importado ou de kombi. Seus verdadeiros amigos não cancelam um compromisso na última hora com você só porque apareceu um programa mais interessante na mesma hora. Seus verdadeiros amigos não te chamam pra fazer algo apenas porque ninguém mais quis ir. Seus verdadeiros amigos não esperam você pedir um favor duas vezes. Seus verdadeiros amigos fazem você não se sentir culpada por precisar pedir um favor. Seus verdadeiros amigos vão se sentir felizes por ajudar. Seus verdadeiros amigos não tentam decidir sua vida. Seus verdadeiros amigos não te dão conselhos, não te julgam, mas sempre te ouvem. Seus verdadeiros amigos não ficam perguntando se você está feliz ou triste pra te apresentarem soluções mágicas.
Amigos de verdade não são perfeitos. Mas são completos. Amigos de verdade não são amigos pela metade. Não existem meios amigos. Amigos de verdade são aqueles que te dizem sim, te dizem não, mas que nunca te deixam sem resposta. Nunca vão te deixar na mão. Amigos de verdade são aqueles com quem você pode contar em dia de chuva ou em dia de sol na piscina do seu prédio. Que não trocam sua amizade por um amigo mais rico, mais bem-sucedido ou que tenha uma piscina maior. Seus verdadeiros amigos não têm todas as respostas. Não são donos da verdade nem mestres da sabedoria. Seus verdadeiros amigos não vão criticar seus gostos, seus hábitos ou seus valores. Não vão achar um defeito em tudo que você compra, gosta ou faz. Seus verdadeiros amigos não vão falar que você é brega porque você comprou alguma coisa no shopping popular. Seus verdadeiros amigos não vão secretamente frequentar o mesmo shopping popular que você terça-feira à tarde. Seus verdadeiros amigos não vão destratar seus outros amigos que não têm dinheiro e puxar o saco daqueles que têm. Seus verdadeiros amigos não comem linguiça e arrotam caviar.
Amigos de verdade podem te decepcionar. Podem errar. Podem nem sempre falar a coisa certa. Eles podem nem sempre ter o melhor conselho, a melhor palavra, a melhor saída. Mas eles sempre têm o melhor ombro, o melhor sorriso e, principalmente, a melhor intenção. Amigos de verdade estão presentes na noite com champanhe e na noite sem dinheiro. Amigos de verdade não são parte da sua família, não assinaram nenhum contrato com você, mas escolheram você com todos os seus defeitos pra dividir as alegrias e as tristezas. Seus verdadeiros amigos conhecem seu ponto fraco, mas jamais usariam isso contra você. Seus verdadeiros amigos conhecem de perto seus defeitos mais ardidos, mas não ficam apontando o dedo na sua cara. Seus verdadeiros amigos gostam de você apesar de tudo que você é.
"Só vai tomar champanhe comigo quem comeu grama comigo." Elis Regina

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ao Tempo Perdido...

Onde você foi parar? Como que você some assim, de repente, sem avisar? Por onde você escapou, que eu não vi? Contava com a sua presença para fazer algumas coisas, que adoro, mas para as quais não me sobra mais nem um minuto. Dizem que o tempo perdido não volta jamais, no entanto custo a acreditar que você seria capaz de me largar dessa maneira depois de tudo que vivemos. Será verdade que o tempo é cruel? Terão sido em vão os lindos momentos que desperdiçamos juntos? As horas e horas pensando besteiras, com minhas intermináveis elucubrações? É, quando se é jovem, o tempo que se perde não faz tanta falta. Você passava e eu nem ligava. Agora, corro atrás de cada instante que, um dia, joguei fora sem dar a devida atenção. Querido tempo, queria muito que você voltasse. Poderíamos ir a um cinema, jantar fora, passear à toa pelas calçadas. Com o tempo ao seu lado, a vida definitivamente fica mais fácil.
Sei que você não pára, que também está sempre na correria, como eu, contudo não perco a esperança de ainda ter você inteiro, só para mim. Vejo, no espelho, as marcas que você me deixou, e muitas outras delas quero ter antes de a morte chegar. O que posso prometer para que você retorne? Que eu vou aproveitar você melhor? Que vou dar mais valor às suas sábias lições? Que não te perderei mais por bobagens? Ajoelho-me diante de você, inestimável tempo, e juro: nunca mais vou vacilar contigo, pois sei que todos te querem e desejam. As mulheres mais lindas e os homensmais ricos perseguem você por todos os lugares, oferecendo de tudo para ter mais um pouco de sua companhia.
Tudo gira em torno de você, tempo, eu sei. Poetas te cantam, gênios te estudam, líderes te seguem. E eu continuaria dias e dias tecendo as mais belas considerações a teu respeito, mas temo que estaria perdendo ainda mais de você fazendo isso. Devo, entretanto, avisar que não pretendo te esquecer nem deixar você em paz. Pode correr, pode fugir, que vou em busca de você, onde estiver. Cancelarei compromissos, emendarei feriados, mas tenho certeza de que te encontrarei de novo. Nem que seja por um só segundo.
Quem sabe, então, quando estivermos frente a frente, verei que você não se foi em vão, que foi porque tinha mesmo de ir, passando em silêncio como o tempo deve passar.
E que, na sua falta, não o terei perdido, porém eternizado.
Saudades...

Não se esqueça de mim...

Onde você estiver, não se esqueça de mim
Com quem você estiver não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Mesmo que exista outro amor que te faça feliz
Se resta, em sua lembrança, um pouco do muito que eu te quis
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Eu quero apenas estar no seu pensamento
Por um momento pensar que você pensa em mim
Onde você estiver, não se esqueça de mim
Quando você se lembrar não se esqueça que eu
Que eu não consigo apagar você da minha vida
Onde você estiver não se esqueça de mim



Roberto Carlos/Erasmos Carlos

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O que fazer?!

Ainda não sei o que fazer. O que fazer com a falta que você me faz. O que fazer com a saudade que me abraça todas as noites. O que fazer com esses dias lindos de sol. O que fazer com aqueles dias deliciosos de chuva. O que fazer comigo. O que fazer sem você. O que fazer com meus pensamentos que não cessam. Nem de dia. Nem a noite. Pra eles não existe final de semana ou feriado. Continuo sem saber o que fazer com essa vida que eu acho muito injusta. Injusta em ter feito com que eu escolhesse(mesmo sabendo que eu não tinha outra opção) me afastar de você. Injusta em não abrir meus olhos para ver o mundo de oportunidades que brilha aqui na minha frente. Injusta em não iluminar cada passo que eu insisto em dar rumo à escuridão. A vida segue injusta comigo porque eu sigo injusta com ela. E nessa vida cheia de falta de explicações e injustiças, eu vou me perdendo. E seguindo. E procurando a luz que dizem brilhar no fim do túnel.

terça-feira, 21 de abril de 2009

''Não adianta esperar atitude de quem não tem...
Não é ele quem vai estar lá quando você precisar...
Não adianta esperar pelo trem que já passou...
Um dia eu paro você, vou te fazer enxergar...
Abrir seus olhos e fazer você enxergar quem eu sou...
Abrir seus olhos pra você gostar de mim como eu sou...
Acordar para ver que eu só te quero bem...
Deixa a chuva te avisar que o sol vai brilhar pra você...
Eu pude contemplar sua beleza enquanto você sorria...
Eu que não sabia que o amor era simples e pleno...
Fico feliz de estar vivendo e aprendendo...
Então deixa a chuva te avisar que o sol vai brilhar pra você...''

Abrir seus olhos - (C.B.Jr.) ♥

domingo, 19 de abril de 2009

Felicidade em Celofane

Há algum tempo, numa conversa, um amigo me fez uma pergunta um tanto peculiar: ele me perguntou por que a felicidade não pode ser como bombons, desses que a gente enfia na boca um atrás do outro, que dão satisfação imediada e que principalmente são fáceis de se conseguir. No começo eu concordei com ele, mas depois que eu pensei melhor, cheguei a outro ponto de vista. A questão é que bombons são ótimos, fazem um bem danado quando a gente come. Mas, se enfiássemos um atrás do outro na boca, como seria? É claro que o gostinho de chocolate ia ser um ótimo companheiro no começo, em seguida já seria um gosto conhecido e por fim, acabaria por nos enjoar. Iria enjoar de uma forma que não ia dar pra suportar nem o barulho do papel celofane, sem contar que depois de um tempo ia passar a fazer mais mal do que bem, engordando e estragando os dentes, porque tudo que é excessivo acaba enjoando. Bombons são para se comer de vez em quando, quando formos crianças bem comportadas e merecermos alguns de sobremesa, ou quando quisermos tirar algum gosto ruim da boca. Só assim para se aprender o valor do bombom. Dessa forma, não se aprende somente a sentir o gosto doce dominar a boca, destruindo qualquer vestígio de amargo, aprende-se também a apreciar o brilho encantador do papel enquanto a embalagem é aberta lentamente, o calor crescente depois da primeira mordida e a maneira como fazemos de tudo para o gosto não ir embora depois que terminamos. Com a felicidade é do mesmo jeito: se a tivermos em tempo integral, esqueceremos a sensação boa de sentir a felicidade nos invadir.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Olhava pela janela, o céu azul acinzentado com nuvens meio esfareladas pelo vento. Pelo ângulo que olhava, tinha até uma certa beleza, analisando os contrastes de luzes, sombras e cores. Suspirou, soltando ar e contrubuindo para a atmosfera de cansaço que pairava ao seu redor. Ela mesma não se sentia assim tão cansada, mas acreditava que tanta gente naquele mesmo estado de espírito acabava a influenciando de alguma forma. Tanto que toda a vez que entrava em um ônibus tinha vontade de poder sumir, tamanha a raiva que havia pego daquela atmosfera, aquele ar parado, de todas aquelas pessoas que ela nem sequer conhecia e já tinha um sentimento ruim, era inevitável. Sentiu-se mais pecadora do que nunca naquele momento e ainda assim sentiu a vontade costumeira de descer no próximo ponto e ir andando pra casa. Distraiu-se com o cenário que tantas vezes já tinha visto de diferentes ângulos. Queria poder sumir, pensou novamente. Afundou um pouco mais na poltrona tentando não calcular quantas mil pessoas teriam sentado no mesmo lugar em que ela estava, seria pior. Olhou para uma placa luminosa que nunca havia reparado, um dentista, ela supôs. Não enxergava bem de longe, então tinha que ficar com suposições as vezes. Ignorou um moleque que lhe fazia gracejos na esquina de uma rua e rezou para que o semáforo ficasse verde novamente. Se pudesse, mataria todas aquelas figuras que lhe apareciam. Depois ficou pensando desde quando tinha desenvolvido uma mente tão psicopata e irritada. Sorriu de leve, enquanto escondia a risada com uma tossida, para ninguém acusá-la de loucura precoce. Pensou nas coisas que havia abandonado, pensou em quem tinha a deixado. Levantou-se, pegando suas coisas e vendo se não havia abandonado nada pelo caminho. Desceu daquele antro de melancolia e pensamentos obscuros e proibidos e respirou fundo, como que para trocar o ar mais rapidamente. Tomou seu caminho, olhando pro céu. Era apenas mais um dia, um dia comum em que sua mente divagava absurdamente no caminho para casa.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Quando comecei a escrever, que desejava eu atingir? Queria escrever alguma coisa que fosse tranqüila e sem modas, alguma coisa como a lembrança de um alto monumento que parece mais alto porque é lembrança. Mas queria, de passagem, ter realmente tocado no monumento. Sinceramente não sei o que simbolizava para mim a palavra monumento. E terminei escrevendo coisas inteiramente diferentes.”


Tantas pessoas ao redor
Falsos avisos, falsas palavras e falsos amigos...
Quando precisamos
Nós sabemos com quem contar...

Omissão, seria uma forma de mentir...
Se você não pode falar com seu amigo
Fale comigo...

Tudo tem seu efeito...
Com você não seria diferente
Omitir é pior que mentir...

Fazer com que as pessoas pareçam idiotas ao ver de quem sabe a verdade
Isso não é direito seu...
Mas, se torna melhor quando você sabe que todos te olham como idiota na história...
E você começa a ver que o idiota não é você...

Falsas conversas...
Falsos amigos...
Falso convívio...

Vamos bater palmas para a falsidade
Aquela que habita o carater de muitos
Muitos que se parecem amigos...
Hoje organizei meus sonhos em seqüência e prioridades!
Descartei amores duvidosos, amores feitos de promessas camufladas sob o manto da manhã
que nunca acontece, por medo, covardia, comodismo, insegurança ou, sei lá ...
Não quero mais enigmas que devoram minhas expectativas
Nem a face enrugada da tristeza refletida no meu espelho
Quero recriar a canção da minha vida em notas de alegria e resgatar o projeto da menina que era feliz e sabia

Hoje disse adeus às promessas construídas em séries e abandonei as utopias feitas em cerâmicas que trincaram
Não mais emprestarei minha alma a moldes disformes
Nem usarei as lágrimas para umedecer o barro sem arte
Não quero o martírio de um paraíso do outro lado do muro
Nem um mapa para que eu siga pistas de potencial vitória
Quero a felicidade beijando minha boca com sofreguidão
E o amor presente fazendo bagunça no meu coração ...

Vou ficar fora por uma semana...
Época de provas na faculdade... pela manhã e a noite... Tá foda!
Entããão to indo estudar!

Até mais!

sexta-feira, 27 de março de 2009


"Esperança é algo que já não tenho mais. Voou do varal numa noite qualquer. O mesmo varal onde pendurei minha fé. Voou também. Nem vi. Venta muito por aqui. Nada fica firme por muito tempo. As roupas não secam, somem. Voam sei lá pra onde, Já não sei o que vestir quando me convidam. Por isso nunca aceito. Fico em casa com satisfação. Vou até o quintal e aproveito o tempo para estender fotos, passados, sonhos. Tudo no mesmo varal. Só pra tirar o mofo, tomar um ar. Mas sempre voam. Voam sei lá pra onde. E eu vou perdendo as peças da minha história. Uma por uma. Tudo que eu amo desaparece. Do quintal da minha casa nem dá pra ver o seu. Mas imagino que lá do fundo, num cantinho, também tenha um varal. O seu varal. Onde não venta. E devem estar pendurados: meu sorriso, minhas certezas, minha fé. Quem sabe um dia bata um vento e, de tão forte, te faça trazer de volta o que sempre foi meu. E falta. No meu quintal. O tempo voa enquanto espero. Estendo a vida num varal. Esperança já não há. Voou sei lá pra onde. Nada fica firme por muito tempo. E venta muito por aqui. "

Hoje não to bem; algo mudou a minha vida; queria que tudo fosse apenas um pesadelo; mas é mais real do se pode imaginar!
Outro tempo começou pra mim agora... nem sempre a fraqueza que se sente quer dizer que a gente não é forte :/


Não postarei por tempo indeterminado!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Desprovida de sentimentos I


A minha vida tem se resumido a nada.
Não sinto nada, não me importo com nada, sinto-me entorpecida pelo tempo.
Os dias passam, e eu nem se quer sorrio, ou desejo bom dia há alguém.
Sinceramente isso não me faz falta, é como se existisse somente eu e mais ninguém nessa imensidão do mundo.
As pessoas se dirigem a mim e eu pareço não entender o que elas dizem, elas são como objetos que eu não me importo, ou talvez nem me lembre mais.
Eu não escolhi viver dessa maneira, mas minha vida foi se tornando um vazio, eu me sentia como se não existisse, todos me ignoravam, e por isso talvez hoje eu os ignore, a vida é feita de mudanças, pode ser que tudo continue do mesmo jeito por séculos, ou pode ser que daqui alguns segundos tudo mude, de forma que minha vida volte ao normal, que eu note as pessoas e que elas me notem, que o mundo não seja apenas uma imensidão, um vazio e que eu volte a sorrir, algo que eu considerava importante, antes de me transformar nessa pessoa desprovida de sentimentos.

QUÍMICA E NADA MAIS

por André Toledo
É... Não podemos negar o óbvio. Se apaixonar já foi bem mais fácil.Em outros tempos, bastava certa beleza, digo uma pontinha de charme, nada dessa beleza perfeita que a mídia estampa em nossas caras como quem diz: “Corpinho desenhado, barriguinha zero, olho colorido e cabelo liso, é básico! Não seja feliz com menos que isso!”. Não, nesse tempo a mídia passava longe da gente, longe da nossa vida graciosa, bonita e inocente. Nesse tempo, até a mídia era mais digna e menos voraz, menos canibal. Longes do culto a perfeição, vivíamos nossas vidas com sonhos gratuitos e realidades ainda mais gratuitas e tangíveis. Bastava um olhar diferente, uma boca carnuda, um cheiro gostoso, um beijo interminável. Bastava um sorriso sincero, um olhar mais demorado, meia dúzia de confidências e um sexo bom. Pronto! Apaixonávamos. Mesmo. Perdidamente... Dispensando atestados de bons antecedentes, certificados de procedência, classe social definida. Vivíamos de química, de corpo arrepiado, de êxtase... Química e ponto. Paixão e reticências. Um dia foi assim. Sim! Sentimos falta disso. Sentimos falta de disritmia cardíaca, de frio na barriga, de descompasso generalizado pelo corpo. Sentimos falta de ter a cabeça vazia e o coração lotado, coberto, transbordando sensações. Sentimos falta de escrever cartas, de comprar cartões na papelaria, de coisas muito simples. Sentimos falta de ficar no telefone pendurados por horas e mais horas. Sentimos falta de acordar e dormir pensando em alguém que não nos oferecia nenhuma vantagem ou posição socioeconômica favorável, apenas doses deliciosas de um sentimento intenso e verdadeiro. Sentimos falta daquela impulsividade adolescente - que nos deixava quase sempre - mais sempre que quase - apaixonados, completamente apaixonados uns pelos outros. Sentimos falta do tempo que nosso mundo era só emoção, onde nossos corações não tinham nenhuma razão - e na verdade tinham toda. Sentimos falta do tempo em que pode e não pode eram bem mais do que um quadro humorístico e ainda sim, com todas as regras, éramos felizes e não sabíamos.O tempo passou... A vida passou... E levou pelos ares nossa adolescência, nossa inocência, nossa essência. Hoje os dias são menos coloridos, as noites mais frias e os domingos mais Faustão, infelizmente. Hoje a prática divorciou-se da teoria e na mesma intensidade em que o mundo inteiro quer alguém, nesse mesmo mundo inteiro ninguém é de ninguém. Contemporaneamente, inegavelmente, lamentavelmente, admitimos de braços cruzados e corações partidos que paixão seja apenas o nome de um óleo de amêndoas e o amor, bem, nem me fale. O tempo passou. O tempo levou. O tempo, o vilão inventado, o bicho papão da modernidade, comeu.Estamos cada vez mais cientes do caos e distantes de atitudes que o tirem de cena. Cada vez mais informados e armados contra eu nem sei bem o quê. Cada vez mais chatos, inflexíveis, exigentes e impacientes. Cada vez mais racionais e convictos de que isso é realmente algo que se pode chamar de vida. Cada dia nos achando mais, nos maquiando mais, nos escondendo mais de nós mesmos e do mundo. Querendo, clamando, exigindo chão e em troca oferecendo o vento, o nada, coelhinho da páscoa, papai Noel. Hiperativos, super independentes, inteligentes e descolados, nessa modernidade que hasteia a bandeira da individualidade e do egoísmo – a mesma que segue semeando infelicidade.Não, nós não queremos ser adolescentes. Queremos ser adultos e felizes, tudo bem? Queremos amar e ao longo do dia, ter o prazer de presenciar mais gestos de amor. Queremos uniões mais fortes, relações mais saudáveis, sinceras e fiéis. Queremos um mundo mais gentil e honesto. Queremos leveza, sintonia, cumplicidade e parceria. Queremos menos emails, menos mensagens e mais abraços apertados e mais, muito mais beijos na boca. Queremos enfim, escrever um texto assim e não pensar que estamos loucos nem que estamos pedindo muito. Queremos amar porque o amor é a nossa bandeira. Porque pra gente, o amor é básico.