domingo, 27 de dezembro de 2009

Detalhes ...


" E nada protege uma paixão vir acontecer,
e ai tudo muda, penso em você e eu." (Leoni)



As letras acima lembram muita coisa, e as palavras me faltam nesse assunto, é muita novidade misturada com o passado, talvez prefira acreditar que não é verdade. Simplesmente porque não posso querer, não, não posso e pronto! Não sirvo para ser a vilã das histórias de amor, mas preciso viver. Menos palavras e mais fatos, preciso!






"Na memória já enlouquecida,
apenas o sorriso que você deixou.
Mas por que apareceu na minha vida?
Se eu estava em paz quando você chegou."
(Jeito Moleque)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

É Natal

...tempo de reflexao, tempo de encontrar velhos amigos, lhes dar um abraço apertado, tempo de reunir a familia, celebrar com todo mundo junto naquela confusao de sempre, tempo em que muitos só esperam por causa do bom velhinho que vai lhes trazer presentes, claro natal tambem é isso, presentes, mas existe uma coisa mais importante, e o mais importante é descobrir o amor dentro de nossos corações. aproveitem esse tempo, curtam ele com os amigos, pais, parentes. celebram e se divirtam na medida certa. um FELIZ NATAL pra todos.



ps: postagem nem um pouco criativa mas é só pra não passar em branco.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pequenas Grandezas

Não que eu tenha deixado de acreditar, é que andei distraída dentro da própria distração. Por isso, acabei deixando escorrer pelo corpo, feito água do chuveiro, a simplicidade das coisas pequenas, coisa quase formiga, quase ervilha, quase quase.


Descobri que não posso tentar sufocar meu jeito. E olha que tentei de todas as formas: afogamento em bacia de plástico com a borda quebrada, sufocamento com travesseiro de pena de ganso, corte certeiro com faca Ginsu, tiro com arma de chumbinho e golpe à la Karatê Kid. Nada feito. Decidi, então, ser eu. E aceitar tudo o que isso implica.


Me dei conta que a gente pode mudar - e que isso faz parte da evolução da espécie. Não tem problema se você voltou atrás, impressões erradas existem, amores à segunda vista também e, principalmente, novos olhares.


Pensei que para ser gente grande eu precisava ser menos. Dar um chega pra lá na ingenuidade. Ser mais valente e não me importar tanto. Que bobagem a minha. Tentar negar as origens é a coisa mais burra do mundo. Por que eu tenho que modificar a minha essência? Se eu não estivesse satisfeita com ela, tudo bem. Mas não posso me agredir tentando modificar uma coisa só por pensar que os outros se incomodam com essa coisa. Entende o que eu falo?


Durante muito tempo da minha vida fiz coisas que eu não gostava direito só pra agradar. Porque eu pensava que assim faria as pessoas que estavam a minha volta felizes. Que atitude burra a minha. Quem te ama fica feliz quando você está feliz, não importa se você vende coquinho na praia, se é presidente de uma multinacional ou se é catador de lixo. Tá bom, vai, peguei pesado. Qualquer pai e qualquer mãe ficariam mais felizes vendo o filho na suíte presidencial do Copacabana Palace. Mas, por favor, diz pra mim que entendeu o foco da coisa. Não é o que você quer ser, mas o que e quem você é de verdade, no fundo, no fundo do fundo, no próprio poço.




Acho isso tão importante: ter a consciência exata da onde está, de quem é e assumir todos os riscos que os sonhos trazem diariamente. Isso é viver a vida.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Insegurança

Sempre fui muito nervosa e preocupada. Aliás, sempre muito insegura em todos os sentidos. Nunca acreditei em mim mesma. No fundo, bem no fundo, tenho fé, mas o medo, e ansiedade sempre me deixaram muito insegura. Tudo passa pela minha cabeça: o possível e também o impossível. Algumas pessoas chegam até falar que sou pessimista e em resposta digo que pessimista não, mas realista sim.


É muito difícil acreditar em mim mesma. Sempre acho que possa ter alguém melhor que eu. Não acredito ser insubstituível.Como já havia citado: sinto-me insegura em todos os sentidos. Se já não bastasse não acreditar em mim mesma, também não acredito nas pessoas, mais especificamente nos sentimentos delas por mim.

É muito difícil gostar das pessoas e não saber se o sentimento é correspondido. Talvez seja esse o motivo o qual me faz ser tão fria na maioria das vezes. Medo de sofrer, embora já sofra por ser assim. Li uma frase em algum lugar que dizia: “Todos nós vivemos devorados pela necessidade de sermos amados, mas temos medo da insegurança de amar”.

Eu não me apego fácil às pessoas, mas existem as exceções. Há pessoas que se tornam especiais em um curto espaço de tempo na minha vida e com isso brota um sentimento realmente sincero, entretanto sinto que me limito de entregar-me a ele. Não consigo acreditar no sentimento delas por mim. Embora demonstrem de diversas maneiras, é preciso repetidas vezes que o mesmo seja feito e nem sempre é suficiente. Sofro muitas vezes, por achar que amo alguém que não corresponde aos meus sentimentos. E não falo só do amor eros.

Com tudo isso, sinto-me também um incomodo na vida da maioria das pessoas. Acho que estou atrapalhando e que não consigo agradá-las e nem demonstrar meu carinho ou até mesmo amor por elas, que muitas vezes é grande, todavia não consigo transparecê-lo. Talvez eu não seja digna de receber o amor de ninguém.

"Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas." - William Shakespeare

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vazio

Olhar pela janela e ver chuva e nuvens negras já se tornou algo normal.
Sentir que se está andando em círculos. Como que presa em um labirinto escuro e silencioso. O vazio existente chega a queimar de tão fundo que se encontra. Às vezes tudo parece um sonho estranho que no próximo passo vai simplesmente deseparecer. Os sons não são mais os mesmos, nem os gostos ou os cheiros. A percepção das coisas simplesmente foi alterada. Quem dera esquecer um punhado de más lembranças. E junto com elas os tais maus sentimentos. Quem dera respirar sem dificuldade, não se sentir encurralada, nem fraca ou tola.
Olho para os livros na estante e eles parecem me interrogar, implorar minha atenção, querer que eu lhes dê atenção. A televisão me cansa, os vizinhos brigando me cansam, a tentativa inexgotável de ser grata e feliz me cansa. Na maior parte do tempo quase nada faz sentido, tento imaginar um oceano, com seu silêncio e sua profundidade para quem sabe esquecer do que faz doer.
A solidão me envolve de uma forma sufocante, e sem saber como ou porquê, me vejo chorando em um canto escuro do quarto.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ao lado do medo

O medo aprisiona e paralisa a partir do momento em que ele amarra, prende, faz tudo virar quase. As não-tentativas viram realidade, o medo do medo se transforma em um inimigo imaginário, íntimo. Ele afasta a vida das nossas mãos. Pode se tornar maior que eu, que você. Ao invés de agir e arriscar, a gente abre espaço para o medo bloquear a vida.

Por outro lado, o medo pode ser um trampolim para a realização. É uma porta fechada a chave, que grita lá de dentro: pega impulso e chuta a porta ou então abre com jeito. Mas abre logo, porque é preciso, sim, ter força para abrir a porta de qualquer maneira. Ninguém quer viver no escuro e com portas fechadas. Então, concluo que o medo faz viver. Nem que seja na marra.



Acordei assim...
Sem saber o que fazer!
Quase não consegui dormir...
Estava tentando me decidir, que caminho seguir, e de onde recomeçar, mas esses pensamentos ganham vida e perco o controle, tento desligá-los e eles vão e vem numa velocidade impossível de controlar!
Não sei por onde começar, não sei o que fazer, não sei o que eu quero...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Principes e Princesas

Eu queria que príncipe encantado existisse de verdade. Não precisava vir de armadura, nem sentado em um cavalo branco brilhante, mas devia ser como um príncipe. Devia me amar total e completamente e eu ter a certeza de que seria para sempre. Um amor infinito, que só aumentasse com o tempo e não ao contrário. Não precisava ser perfeito, porque coisas perfeitas demais são muito chatas. Mas tinha que ser de tal forma que mesmo com as chatisses, as brigas, a rotina e tudo que existe para acabar com tudo, ainda sobrevivesse firme e forte. Eu só queria a segurança da certeza de existir para sempre. Só queria não ter medo de falar ou fazer alguma coisa e de repente o amor sumir. Não queria indiferença nem que desistissem de mim na primeira curva errada. E eu queria ser melhor, porque até para me aturar paciência tem limite. Pensando bem, talvez para que o príncipe encantado possa aparecer é preciso que eu me torne uma princesa antes.