domingo, 27 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Não fala nada, eu leio tuas entrelinhas...

O sorriso no seu rosto me faz saber que você precisa de mim como eu preciso de você. Existe uma verdade nos teus olhos, dizendo que você nunca vai me deixar. O toque da tua mão me diz que você vai me segurar onde quer que eu caia. E você diz isso melhor quando não diz nada.

Ronan Keating, traduzida e adaptada.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tá tudo assim, tão diferente...

Não é nada, é que ando precisando do teu corpo em volta do meu. Nem diz nada, não precisa, me abraça, só quero me sentir segura. Fica em silêncio, respira no meu ombro, deixa eu sentir, deixa eu fechar os olhos e sentir, pra eu ver que é de verdade, pra ter certeza que é você. Segura a minha mão e passa os dedos pelos meus cabelos. Não é nada, mas acho que eu só queria você, porque os teus braços me pareceram o melhor lugar...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Penso...

[...]que a gente vai se encontrar de novo, e tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo. há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender a minha luta interna, o porque fugi de você, voltei e tornei a fugir. são coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas - se a gente se encontrar de novo, eu direi delas, caso contrário não será preciso.

(Caio F. Abreu, adaptado)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

De quases, não me contento com a metade. Não existe meio termo em mim.

É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça. Que coisas são essas que me dizes sem dizer, escondidas atrás do que realmente quer dizer? Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias. Mas confuso, perdido, sozinho, minha única certeza é que de cada vez aumenta ainda mais minha necessidade de ti. Torna-se desesperada, urgente. Hoje eu saí de casa tão feliz, que nem me lembrei que em algumas horas a tristeza bate, me sacode e me faz sentir dores que eu não imaginava que continuavam ali. Fico pensando que nunca mais vai se repetir, é só uma vez, a única, e vai me magoar sempre. Nós nos inventamos um ao outro porque éramos tudo o que precisávamos para continuar vivendo.

Caio F. Abreu, mon ami.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CHEIA DE VAZIO

Tenho vivido um dia de cada vez. Tomo cinco gotas de floral a cada oito horas e medito duas vezes por semana pra ver se encontro a paz. Mas as minhas noites insones resultam na chata sensação de que continuo no mesmo lugar, mesmo sendo easy e ouvindo música sem letra. Os pés fixados no chão e a mente conspirando com o brilho das estrelas. Ah, gente. Faz algum sentido? Eu que sempre procurei o jeito certo e de repente descobri que sexo sem amor é tão vazio quanto a Bíblia diz. Ao contrário do que possa parecer, eu não sou religiosa. Só estou querendo chegar a seguinte nota: é impressão minha ou os prazeres contemporâneos são frívolos e efêmeros? Não me sinto evoluir. Fui enganada. Fomos. Estamos sendo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

PROTESTO: A FAVOR DE AMOR VERDADEIRO

(Ou nos acostumamos a fingir?)

Venho aqui, hoje, para questionar: por que a carência é inimiga do bom-senso? O primeiro que te oferece um sorriso, você cede um espaço. O pouco vira muito e seus valores despencam ladeira abaixo. Neuroticamente, o estômago se entulha de borboletas e você acredita que está apaixonada, pra camuflar o medo da solidão. Sei lá, durmo menos de cinco horas por dia e ainda não descobri o jeito certo, não encontrei as respostas que o meu coração pede. Minha vida acontece aqui, mas vivo nas estrelas. Tão difícil conciliar sonho mais realidade mais esse emaranhado de palavras que me saem agora. A verdade é que exigem demais da gente. E, por consequência, exigimos demais de nós mesmos. Acertar, sempre. Relevar? Jamais. (Não é assim que funciona?). Então fica a idéia de que devemos conhecer os limites do outro mesmo desconhecendo os nossos próprios. (COMO FAZ?). Inventaram de tudo, inclusive o jeito certo de amar. De sentir. De demonstrar afeto. Honestamente, não me encaixo aos padrões. Não caibo no roteiro, não sei ser perfeita. Tenho uma espontaneidade que nunca me deixa, amores que quase não cabem no peito e um sorriso fácil que nem de criança. Não existe hora certa pro meu coração. Quer dizer, até existe: quando o silêncio aqui de dentro grita. Daí tudo transborda. E isso justifica, talvez, o motivo dos meus relacionamentos fracassados. Porque, além de humana, eu sou muito EU. Sempre. Sinto pressa. Sede. Fome. Quando eu quero, eu vou. Mas, olha. Não depende só de mim, não. Vamos de mãos dadas. Me ajuda a desvendar os seus segredos, que eu te ensino a decifrar o meu sorriso. Sonha comigo. Alimentar sozinha é uma droga, persistência digna de autopiedade. E eu não quero sentir pena de mim. Nem quero chorar porque não foi. Não quero te dizer que é amor, se for apenas derivado. Foda-se o mundo e o-que-se-deve-fazer. Sem ensaios e sem prazo de validade: AMEMOS.

PS: Vem cá, é impressão minha ou as pessoas estão com preguiça de (re)conquistar?



Por Tainá Facó, adaptado