quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu gostaria de poder tentar explicar o que você me faz sentir, assim quem sabe você veria como eu me sinto. Que cada vez que alguém diz seu nome, mesmo se tratando de outra pessoa, levo um murro no estomago. Que cada vez que me falam de você, sinto uma coisa inexplicável dentro de mim. Queria nossa conversa de volta. Queria que você me chamasse pra sair, que me ligasse como antes, ou que ao menos me mandasse as suas mensagens de celular, a se você soubesse o tamanho da falta que aquelas letrinhas me fazem!
Queria ver você se aproximando e abrindo aquele seu sorriso, aquele MEU sorriso, ou que me abraçasse como antes, queria tanta coisa, mais tanta coisa que no fundo só me leva a querer você. de volta.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

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É bom quando consigo acordar e lembrar do meu café da manhã, antes de pensar em você.
É melhor ainda quando arrumo um milhão de afazeres capazes de ocupar toda a minha mente só pra que não sobre espaço pra você no meu dia.
E as vezes, quase sempre, meu esforço vale a pena... Eu passo o dia bem longe de tudo que me aproxime de você.
Tudo vai muito bem, até chegar a hora em que eu não consigo mais ter domínio sobre meus delírios.
Quando finalmente acho que vou conseguir descansar de todo meu dia lotado, é quando deito a cabeça no travesseiro que me sinto mais exausta.
Um cansaço mental e latejante. Onde eu luto contra tudo que há em mim que me força a lembrar você. E quanto mais luto, mais percebo estar perdendo;
quanto mais uso todas as minhas forças, mais outras forças me levam até você; quanto mais monto estratégias pra te esquecer, mais ainda te desejo.
Então, por essa noite, só por essa, eu vou desistir de estar longe desse mundo de 'nós dois'.
Vou deixar você dizer que adora minhas loucuras, que acha graça da minha infantilidade,
que não sabe onde esteve com a cabeça pra ter ficado tanto tempo longe e que agora nada vai ser sólido o suficiente pra criar uma barreira entre nós dois.
Vou deixar você fazer planos pro futuro ao meu lado e me amar como se eu fosse a única pessoa capaz de gerar vida nos seus planos...
E no dia seguinte, vou estar ocupada demais pra te contar que sonhei com você!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Melhor Assim

Já tentei entender o que eu sinto por você. Eu sei que não é amor, mais eu morro de ciúmes se te vejo com outra. E nem é paixão, mais eu tenho saudade de você toda vez que você não está perto de mim. Acho que é desejo, ou uma certa necessidade de ter. Não quero te namorar e muito menos te pegar fixo, quero poder te ligar quando eu quiser. Quero sair com quantos eu puder e você me ouvir quando eu precisar desabafar. Mais a verdade, é que eu só quero ter você perto de mim. Criamos um vínculo forte, eu preciso de você e sei que você precisa muito de mim. Arrepio quando você fala baixinho no meu ouvido. Quando a gente briga meu coração aperta. E me calo quando o seu melhor amigo vem falar sobre você na festa de sábado. Mais tudo isso não é amor, eu sei, eu sinto. Pode parecer estranho, é estranho, mais é só desejo. Aquele desejo de ter quando eu quiser e você puder, de liberdade, de intimidade e até de amizade, você me ouve, me entende e eu compreendo todos os seus clichês. E a nossa relação é linda e nos conforta. Aprendemos que com nós dois seria melhor assim. Não me abandona NUNCA !

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

ESMALTES E UM BURACO VAZIO

Ando insatisfeita com esmaltes. Troco de esmalte duas vezes por semana e quero comprar uma cor nova cada vez que pinto as unhas. E nunca acho a cor certa que estou procurando. Na verdade, troco tanto porque não sei qual cor estou procurando. Ando insatisfeita com esmaltes. Ando insatisfeita com esmaltes, com hidratantes perfumados e comigo mesma. Ando comprando coisas inúteis demais. Comprando coisas demais pra preencher um vazio interno que não precisa de esmalte, de hidratante perfumado ou de nenhuma outra coisa que se possa comprar pela internet.
Dizem que a solidão é o mal do século. Eu concordo. Solidão é ter amigos, ter um namorado, ter uma família linda, ter milhares de admiradores. E não ter a si mesma. Solidão é viver numa sociedade cada vez mais superficial, cada vez mais consumista, que julga as pessoas pela aparência e pelo tanto de dinheiro que elas têm. Solidão é o que move a internet hoje – e sempre. Solidão é a única razão pela qual os Orkuts, Facebooks e Twitters da vida se popularizam cada vez mais. Queremos amigos, queremos mensagens fofas, queremos depoimentos que dizem pro resto do mundo o quanto somos lindos, cheirosos e bem amados. Queremos mostrar fotos das viagens pra Europa, queremos mostrar fotos com trinta amigos diferentes, queremos mostrar foto do namorado novo da semana, queremos mostrar fotos da nova melhor amiga de infância que acabamos de conhecer, queremos que o mundo saiba que somos amados. Queremos admiração. Queremos falar, o tempo todo, que temos amigos, amor e dinheiro. Mostramos (ou, pelo menos, tentamos mostrar) pro mundo que somos a estampa ideal, quando, na maioria das vezes, a viagem pra Europa foi financiada em mil vezes ou foi paga pela empresa, os trinta amigos da foto só são amigos na hora da foto e não são pessoas que se importam de verdade no dia-a-dia. E os novos amores se vão a cada semana.
Queremos ter mil amigos no Orkut, mas não achamos companhia pra assistir um filme no cinema quarta-feira à noite. Queremos nos comunicar com todo mundo do Facebook e “reativar” amizade com pessoas com as quais mal falávamos “oi” dois anos atrás. Damos bom-dia no Twitter (um negócio onde se fala sozinho) e não damos bom-dia pro vizinho no elevador. Adicionamos Deus e o mundo no maldito MSN pra termos companhia e não perder o contato com aquela pessoa tão querida e amada com a qual trocaremos três frases ao longo do ano. Pessoas verdes online com as quais mantemos relações virtuais 24 horas por dia. Tudo muito superficial. Tudo muito virtual. Tudo fruto da nossa maldita carência, tão maldita quanto essas relações virtuais infundadas. Precisamos nos afirmar pro mundo e pra nós mesmos. Precisamos nos encaixar nos padrões atuais de pessoa bem-sucedida e amada pra sermos aceitos.
Mas o vazio está lá. Nas tardes de domingo. Nas compras virtuais cujo encantamento acaba assim que o produto chega à nossa casa. Esperamos encontrar a felicidade no Macbook novo, no celular com mil funções que não toca, nas novas cores de esmalte que são lançadas toda semana, nos hidratantes perfumados, nos xampus caros. Compramos pra ter companhia. Compramos pra preencher um vazio interno. O mesmo vazio que tentamos preencher com amigos virtuais, relacionamentos virtuais e mentiras virtuais. Tapamos o sol com a peneira. Tapamos nossos buracos com relacionamentos que não existem. Despistamos nossa carência aguardando um produto chegar pelo correio. Nos tornamos tão superficiais quanto nossos relacionamentos virtuais. Nos tornamos tão efêmeros quanto os esmaltes da cor da moda. E continuamos nos sentindo vazios. E trocando a cor do esmalte a cada semana.


Por Brena Braz

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

... É que é o seguinte: quando fujo de mim, nessas circunstâncias, é só pra não te encontrar por aqui.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

mais um pouco de nada sobre mim agora

Os últimos tempos têm sido loucos, que amálgama de sentimentos! Parece que voltei aos 13 anos quando tudo o que vemos, sentimos e fazemos é desordenado e, sobretudo, intenso! Passar da dor profunda que senti, ainda sinto e continuarei a sentir até voltar a me convencer que a vida vale à pena para a alegria de outro tipo de sentimentos, ao orgulho do que tenho feito, o empenho que tenho em realizar uma coisa só minha e pra mim.
Há uma enorme vontade em mim de conhecer e conviver com pessoas novas e de aprofundar as boas amizades antigas. E a vida, então, vai se revelando em uma peleta de cores e mostrando o quão bela e cruel sabe ser, refletindo raios de luz por entre a escuridão das pequenas tragédias que se abatem sobre nós.
Dou por mim a questionar sempre sobre o que realmente somos. Poeiras despreocupadas que voam ao sabor do livre arbítrio de uma entidade superior qualquer. Ou, ainda mais assustador, que tudo se deve à ocasionalidade, às leis da probabilidade. As mesmas que se aplicam quando lançamos um dado ou uma moeda ao ar são as mesmas que intervém na nossa vida.
Mas do que essa merda toda interessa afinal?...
É muito confuso, eu sei. Mas é assim mesmo que me sinto.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Somos o que chamamos de Sorte

Somos o que nos propomos a ser. Sorte nossas almas se encontrarem neste mesmo espaço e tempo. Sorte sermos tantos dentro de nós mesmos. Sorte que leva mais que uma vida para nos auto-conhecermos ou conhecermos a quem quer que seja. No mundo sempre existirão pessoas que vão me amar pelo que sou, outras que vão me odiar pelo que sou e outras, ainda, que oras vão me amar oras vão me odiar pelo que sou. Sabendo disso, vivo livre. Falo o que penso, faço o que tenho vontade, mudo de opinião ao bel prazer. O importante é agradar a mim! Eu tenho de estar feliz comigo e para isso não posso fazer nada pensando em agradar outra pessoa senão eu mesma.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Coração aberto

"Só por te lembrar saudade, só por te querer vontade." (Saulo Fernandes)


Coração vazio é uma droga.Aliais vazio não, indeciso. Eu que reclamava da época em que se apaixonar era questão de "por quem". Agora ele ñ sabe fazer isso, aprendeu a mudar de ideia muito rapidamente. Me deixa confusa o tempo todo, faz escolhas erradas, apenas sente!. Hoje lembrei de sonhos, telefonemas, conversas, coisas do tipo incontroláveis, erradas, certas, sei lá. Tá tudo escuro e bagunçado ao mesmo tempo. Não houve grande decepção, nem grande arrependimento mas a história que se inicia não me deixa calma, muito pelo contrário. Talvez seja melhor continuar levando assim, quieto. Mas foge do meu controle certas atitudes e certas vontades. Logo eu com a minha mania de coisas certas, engano de quem ainda aposta na minha antiga personalidade.Posso até tentar ser seguras com as palavras mas não é isso que quero.Ninguém sabe, mas a única coisa que desejava era ser vencida por alguns argumentos. Mas por que as coisas não podem ser um pouco mais simples? Por que não me apaixono logo pelo primeiro que os meus olhos alcançarem? Tem que ser sempre do jeito mais complicado, mais improvável, porém mais perfeito. DROGA



O problema é que não da pra negar a alegria. ;)