terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ao lado do medo

O medo aprisiona e paralisa a partir do momento em que ele amarra, prende, faz tudo virar quase. As não-tentativas viram realidade, o medo do medo se transforma em um inimigo imaginário, íntimo. Ele afasta a vida das nossas mãos. Pode se tornar maior que eu, que você. Ao invés de agir e arriscar, a gente abre espaço para o medo bloquear a vida.

Por outro lado, o medo pode ser um trampolim para a realização. É uma porta fechada a chave, que grita lá de dentro: pega impulso e chuta a porta ou então abre com jeito. Mas abre logo, porque é preciso, sim, ter força para abrir a porta de qualquer maneira. Ninguém quer viver no escuro e com portas fechadas. Então, concluo que o medo faz viver. Nem que seja na marra.



Acordei assim...
Sem saber o que fazer!
Quase não consegui dormir...
Estava tentando me decidir, que caminho seguir, e de onde recomeçar, mas esses pensamentos ganham vida e perco o controle, tento desligá-los e eles vão e vem numa velocidade impossível de controlar!
Não sei por onde começar, não sei o que fazer, não sei o que eu quero...

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